1983 - 2020
Vivia para alegrar os espíritos. Se fosse preciso, escondia sua dores para proporcionar uma boa gargalhada.
Mulher da alegria, da amizade, do amor. Acreditava na humanidade e no poder do sorriso, que transmitia a todos mesmo em seus dias mais sombrios. "Ela viveu para alegrar os espíritos", constata a amiga Fillipa.
Estava sempre rodeada de amigos e familiares. Acolhia a todos, amava gente. Por isso, “sua maior alegria foi perpetuar a existência humana: ser mãe do pequeno e lindo Pietro“, conta a amiga.
Mãe, filha, irmã, neta, prima, tia, amiga e esposa. Com Joel, seu companheiro, a chama do amor estava sempre acesa.
O olhar atento de Arline, cheio de sonhos e projetos, hoje ilumina o caminho de tantas pessoas que foram tocadas pela leveza da sua alma, sua alegria e sua mania de acreditar na humanidade. “Voa, andorinha”, deseja Fillipa a sua amiga carinhosa.
Arline nasceu em Fortaleza (CE) e faleceu no Ceará, aos 37 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela amiga de Arline, Fillipa Carneiro Silveira. Este tributo foi apurado por Rayane Urani, editado por Thaíssa Carvalho Parente, revisado por Daniel Schulze e moderado por Rayane Urani em 16 de agosto de 2020.