1960 - 2020
Sempre atento às notícias, lia diariamente o jornal e ouvia rádio para se atualizar.
Logo que nasceu, recebeu da família o apelido de Avelarzinho, já que seu pai também se chamava Avelar. Com o tempo, o apelido encurtou e ele passou a ser chamado carinhosamente de Lazinho.
Quando jovem, Lazinho era um excelente jogador de futebol e nunca escondeu sua paixão pelo esporte, assistindo a todos os jogos possíveis em suas horas livres.
Casou-se com Cléo, e da união vieram os filhos Samara e Arthur. A família era o que havia de mais precioso para ele.
Trabalhava como despachante. Extremamente inteligente e curioso, gostava de conversar sobre tudo; falava sobre política, futebol ou qualquer outro assunto. Sua estação de rádio favorita era a Central Brasileira de Notícias – CBN, acompanhava atento as notícias por lá e pelo jornal impresso. Volta e meia, Lazinho apreciava as balas de amendoim Dadinho, suas preferidas.
Sua maior virtude era ajudar aos outros. Ajudava quem podia, desde sempre e de todas as formas possíveis: estava no sangue dele. Resolvia qualquer problema que surgisse. Falava e sempre repetia as frases: "Deus é Pai, não é padrasto" e "Passarinho que acorda tarde bebe água suja".
Entre as lembranças marcantes que a filha Samara guarda do pai está a viagem para a Minas Gerais: "Meu pai levou a família para rever Laranjal, sua cidade natal, a família, os amigos e os lugares a que gostava de ir. A viagem foi maravilhosa! Na estrada, comemos requeijão e pão com linguiça, que ele tanto amava", recorda a filha.
Avelar nasceu em Laranjal (MG) e faleceu em Brasília (DF), aos 60 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Avelar, Samara Stephanne Pinto Alves. Este tributo foi apurado por Andressa Vieira, editado por Andressa Vieira, revisado por Fernanda Ravagnani e moderado por Rayane Urani em 14 de fevereiro de 2022.