1979 - 2021
Foi pleno em tudo o que se propôs a fazer, do sorriso ao amor ao próximo, tudo nele era encantador
Desde que nasceu, no Rio de Janeiro, Carlos Eduardo era simplesmente Kadu. Cresceu na Penha, mas sempre circulou pelo Rio de Janeiro como um “carioca raiz”, como diz a esposa Liana.
Filho dedicado, sobrinho e neto muito amado, foi com Liana que ele daria início a sua própria família. Casaram-se e mudaram-se para Araraquara, no interior paulista. O casal viveu junto por quase dez anos. Tempo suficiente para gerarem três filhos – uma menina e um casal de gêmeos – e viajarem pelo Brasil e o mundo. “Ele amava viajar”, conta Liana.
Kadu encontrou-se na vida como pai. “Fez tudo pelos filhos. Sempre presente, exerceu a paternidade em sua plenitude. O melhor pai que esses pequeninos puderam ter”, exalta a companheira.
Na cidade paulista, também descobriu uma nova profissão: policial civil, tornando-se investigador. Seu sorriso contagiante era o passaporte para ser sempre querido por onde passava: considerado sempre um bom e leal amigo, Kadu era pura alegria.
Carlos Eduardo, o Kadu, passou pela vida da família, dos colegas e dos amigos emanando amor, amizade, alegria. “Foi um cometa que, ainda que em pouco tempo nesta existência, marcou profundamente a vida de cada um com quem conviveu”, resume Liana.
Carlos nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu em Araraquara (SP), aos 41 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela esposa de Carlos, Liana F. R. Costa e Campos. Este tributo foi apurado por Andressa Vieira, editado por Liana F. R. Costa e Campos, revisado por Bettina Florenzano e moderado por Rayane Urani em 8 de dezembro de 2022.