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Célia Alves da Silva

1948 - 2020

Uma mulher com um grande coração de mãe, onde sempre cabia mais um.

Célia, Celinha para seus grandes amigos, Cezinha para seus amados filhos e netos de coração, era sempre calma, carinhosa com todos e não guardava rancor de nada nem de ninguém.

Uma guerreira, tinha lúpus e gostava de dizer que lutou e conviveu com ele por vinte anos.

Por ser uma mulher que procurava sempre ajudar as pessoas, fez com que todos se apaixonassem por seu jeito carinhoso. Cozinhava muito bem, tudo que fazia ficava maravilhoso, pois ela dizia que fazia com amor.

Sendo empregada doméstica, trabalhou com Irenice que, com passar dos anos, virou amiga. Celinha amou todos dessa família.

Amava a vida e a comida. Adorava sair para passear no shopping e, claro, comer por lá. Adorava acordar cedinho e dar aquela boa caminhada.

Célia era uma grande contadora de histórias. Contava sobre suas viagens e sobre as crianças que ela havia ajudado a criar com todo o amor que possuía. Não tinha filhos biológicos, mas em seu coração havia muitos filhos. Mário Júnior (o menino dela), Sandra, Sheila, Maice, Tâmara, Vitória, Pietra, Deilane, Lucas, Anne, Bruna, Elssa e Marina, foram alguns dos seus muitos filhos e netos.

Apaixonada por Roberto Carlos, era uma mulher de fé que perdia o sono na madrugada para orar por todos até adormecer outra vez. Deixa muita saudade e um amor que será eterno!

Célia nasceu em Maracanaú (CE) e faleceu em Fortaleza (CE), aos 71 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela sobrinha de Célia, Rivenia Alves de Oliveira. Este tributo foi apurado por Larissa Paludo, editado por Júlia Paranhos, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 26 de novembro de 2020.