Célia Rodrigues Oliveira

1959 - 2020

Na doçura de suas mãos qualquer semente vicejava, até mesmo a natureza a amava.

Uma mulher bondosa, com seu trejeito gentil! Célia era como a brisa da manhã tragando toda calmaria, sua sensibilidade era como o orvalho a banhar as plantas – plantas essa que ela amava cultivar. Em suas hábeis mãos uma simples muda florescia, não importa de que tipo de planta fosse.

Tinha um companheiro, seu papagaio a quem ela amava de paixão e a quem chamava carinhosamente de "Loro"!

A sua fala mansa levava consigo a esperança, principalmente quando os perrengues da vida a alcançavam, ela acreditava que sempre tudo daria certo no final.

Enquanto dizem que muitos são como sal da terra, Célia seguia seguia sendo o dulçor da vida. "Descrevo minha tia em uma palavra: doce", declara por fim sua sobrinha Carla.

Célia era esposa, uma mãezona de dois filhos, a avó de uma menina, uma tia, uma amiga que deixa corações saudosos.