1963 - 2021
Uma vida pautada na gentileza, na honestidade e na generosidade de coração.
Celso nasceu em Guaraniacu, Paraná, e de lá se mudou para Toledo, onde teve um pequeno comércio, no bairro São Francisco.
Quando se cansou dessa atividade, resolveu descansar, mas como não era homem de ficar parado, enquanto aguardava completar a idade para se aposentar, foi trabalhar em um supermercado e ali ficou por apenas dois meses porque contraiu covid.
Nas horas vagas, seu lazer preferido nos seus últimos anos, era jogar bola com o time do bairro.
A filha Aline, homenageia o pai com carinho, contando como interpreta sua partida:
“Meu pai, meu exemplo, minha vida. Era lindo, querido e eu morria de ciúmes dele. Um homem de um coração enorme, que sempre ajudou a todos, honesto e sempre grato a Deus por tudo.
Hoje não entendo muito ainda, mas sei o porquê Deus o levou: Ele precisa de anjos ao lado dele, de pessoas boas, e por isso levou meu pai, como muitas pessoas boas que se foram por causa da covid. Ele precisa de pessoas assim ao seu lado.
E agradeço muito, por ser a filha do Betim. Ele me ensinou tudo: principalmente a honestidade, a ser boa com as pessoas. E, se outra vida na terra existir, só quero viver se ele for meu pai novamente.
Perdi ele e minha madrasta. Ainda bate o desespero de saber que não vou mais vê-lo, não vou abraçá-lo, mas sei que ele cuida de mim lá de cima. Ele era e sempre vai ser meu porto seguro, mesmo lá do céu.
Sempre o Betim será lembrado em nossos corações!”
Celso nasceu em Guaraniaçu (PR) e faleceu em Toledo (PR), aos 57 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Celso, Aline de Paula Prado. Este tributo foi apurado por Larissa Reis, editado por Vera Dias, revisado por Bettina Florenzano e moderado por Ana Macarini em 4 de junho de 2023.