Cileimar Claussen de Oliveira

1946 - 2020

A suavidade do sorriso e do olhar transmitiam a beleza de uma vida baseada no amor e na religiosidade.

Este é um tributo diferente dos outros já publicados aqui no Inumeráveis. Num momento em que perdemos muitos amigos e familiares, também algo nasceu e se solidificou, modificando a alma e o sentimento da Cristiane. Ela não é familiar ou amiga de longa data da Cileimar, mas nos escreve para honrar uma amizade que nasceu dos cuidados, de uma técnica de enfermagem, dedicados à sua paciente.

Cristiane teve uma convivência breve e intensa com Cileimar, como conta a seguir: "Eu não era parente de sangue, mas pude ter o prazer de cuidar dela, no CTI. Era uma senhora religiosa, com um sorriso lindo, rosto e olhar suave. Todos os dias do meu plantão, eu ia ao seu quarto, dava água e dizia que ela era linda".

A amizade foi daquelas que brotam à revelia de qualquer planejamento. A partida de Cileimar trouxe dor e deixou saudades, demonstrando que não há tempo nem momento para amar e ser amado. Por isso, ela deixa aqui essa mensagem à breve amiga: "Fica em paz, Cileimar".