Claudia Lima Haag

1972 - 2020

Sua simpatia era irresistível.

"Minha irmã era cheia de vida e batalhadora. Amava estar em família. Já havia trabalhado em tudo um pouco: foi professora na educação infantil, vendedora nas Casas Bahia, atendente nas Lojas Cem e, por último, abriu um restaurante em Santo André. Era uma simpatia com todos", conta Rosangela.

Era clara e objetiva. Sabia exatamente o que cada um precisava e os surpreendia com seus presentes sem data específica e dizendo: "Comprei porque me lembrei de você!"

Tinha seus sonhos. E seu marido Humberto lhe fez uma surpresa: marcou o casamento no religioso sem que ela soubesse. Eles já eram casados há mais de 22 anos, mas o marido resolveu casar na igreja. Ela estava radiante e falava a todos que agora se sentia casada, pois o casamento no religioso é, de fato, o casamento. Rosangela relembra que, ao se arrumar, "Claudia fez uma homenagem à nossa mãe, que se casou no religioso dois meses antes de falecer".

"Minha irmã sobreviveu dois anos ao casamento religioso, deixando muitas saudades, o esposo e os filhos: Mariana e Bruno. Ela sentiu dores e achávamos que era pedra na vesícula, mas foi um câncer nos ossos. Assim que foi internada e passou a fazer os exames, foi contaminada e não resistiu à Covid-19", diz a irmã.

Deixa um legado de luta e de perseverança, a certeza de que quem tem fé sempre alcança. "Te amo, minha irmã amada!", finaliza Rosangela.