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Claudio Ribeiro dos Santos

1960 - 2021

Parava o carro na estrada para fotografar ipês, por saber que era a árvore favorita da esposa.

Ele era conhecido por todos como "Pardal” e até se apresentava assim, porque gostava do apelido, que o representava como um pássaro simples e livre.

Foi um pai zeloso e exemplar para o filho Vítor e um esposo ímpar e apaixonado por Andreia, demonstrando seu amor em pequenos detalhes, como parar o carro na estrada para fotografar um ipê por saber que era a árvore favorita dela. "Todos o chamavam de 'o homem lá de casa' e de 'MacGyver', porque ele sabia fazer de tudo um pouco; em minha casa nunca uma torneira pingou", conta Andreia.

Dedicou a vida não só à família, mas também a ajudar o próximo e isso o fazia muito feliz. Nunca soube dizer não a um favor que lhe fosse pedido e, nas palavras de Vítor, “viveu de forma inspiradora e justa”. Cuidou sempre com muito zelo de alguns amigos especialmente de Zelão e Rute, a quem tinha como pais.

Pardal era Representante Comercial. Amava jogar futebol e nunca perdia as saunas no clube às quartas e sábados.

“Cláudio era evangélico praticante e foi muito amado por todos; deixou muita saudade", conclui Andreia. "Fez a vida dos que estavam ao seu lado mais leve e feliz! Como faz falta esse homem de pequena estatura e coração gigante, jamais o tempo irá apagar de nossas memórias e do coração o legado deixado por ele: ajudar e servir ao próximo".

Claudio nasceu em Itapeva (SP) e faleceu em Itararé (SP), aos 61 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela esposa de Claudio, Andreia Almeida Domingues dos Santos. Este tributo foi apurado por Larissa Reis, editado por Vera Dias, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 18 de novembro de 2022.