1950 - 2020
A alegria, afeto e determinação em pessoa.
Era um homem cheio vida, sempre ativo e disponível. Dono de uma energia positiva que contagiava quem estivesse por perto.
Pra ele não tinha tempo ruim. Transbordava em alegria e fazia questão de ver todos reunidos. Era capaz de transformar qualquer simples momento em uma grande festa.
Aprendera desde cedo a ser uma pessoa determinada e ir atrás dos seus objetivos. Saiu da Bahia muito jovem para tentar a vida em São Paulo. Começava, assim, uma nova fase em sua vida, encarada com muito otimismo e pés no chão.
Em terras paulistas conheceu a Luzia, por quem apaixonou-se e logo veio a casar. Desta união vieram três filhos e quatro netos. Seguiu trabalhando no estado, sempre com muita integridade e amor pelo que fazia.
“Ele foi um marido apaixonado, um pai responsável, um profissional dedicado, um avô brincalhão, um tio amável, um irmão cuidadoso. Vizinhos, amigos e familiares sentirão muita falta de sua atenção e carinho”, conta a filha, Claudia.
No RG era Claudionor, mas no meio dos seus era conhecido mesmo por Nôga: o churrasqueiro oficial da família. Brincalhão que era, sempre topava se fantasiar em festas típicas e dançar.
Também era extremamente vaidoso: ia para academia todos os dias a fim de se cuidar mais. Essa relação o permitia uma maior conexão consigo mesmo, fazendo do seu corpo o seu próprio templo.
Seu Claudionor foi definitivamente um grande homem. Grande no amor, na bondade, na sabedoria. Um ser humano que detinha um coração gigante e uma capacidade de aproveitar a vida plenamente. Soube deleitar-se em cada dia de sua vida e partilhar o melhor de si ao outro.
Seu sobrinho, Éverton, finaliza com doces lembranças: “em outubro ele faria 70 anos e, antes dessa pandemia acontecer, já organizava uma grande festa à altura de sua generosidade. Nôga, quanta falta você irá fazer! Mas sua alegria sempre estará presente entre nós. Sua família te amará eternamente. Descanse em paz, nosso gigante”.
Claudionor nasceu em Jitaúna (BA) e faleceu em Guarulhos (SP), aos 69 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha e pelo sobrinho de Claudionor, Claudia Santos Andrade e Éverton Andrade Pereira. Este tributo foi apurado por Thaíssa Parente, editado por Thiago Santos, revisado por Luana Bernardes Maciel e moderado por Rayane Urani em 15 de dezembro de 2020.