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Cléa Bernadete Silveira Netto Nunes

1952 - 2021

Abriu caminhos para que outras mulheres de sua família pudessem se construir por meio deles.

Andréa, filha de Cléa, escreveu a seguinte homenagem para a mãe:

"Minhã mãe era a pessoa mais alegre e cheia de energia que eu já conheci. Onde ela passava, deixava um pouco de si. Era contagiante. Foi uma mulher batalhadora, firme, independente e nunca esmoreceu, como ela mesma dizia. Junto do meu pai, trabalhando duro, criou e formou 5 filhos. Me contava que desde criança, já sabia sua profissão. Foi professora de Matemática do Estado e da Universidade, coordenadora do curso de Matemática, diretora da unidade e depois Vice-Reitora. Minha mãe era uma verdadeira líder, incansável, sempre buscava fazer o melhor e muito bem feito. Ela é a nossa ancestral, que abriu os caminhos para que as mulheres da nossa família pudessem passar por eles e construir mais a partir disso. Sempre fui fã dela e ainda sou. Ela dizia que tinha um espírito livre, e gostava muito de borboletas, que representam a transformação. Hoje, toda vez que eu vejo uma borboleta, sei que ela está em todos os lugares, livre, feliz, e viajando por aí semeando amor por onde passa."

Para conhecer a história do marido de Cléa, visite a homenagem a Édison Armando de Franco Nunes.

Cléa nasceu em Cruz Alta (RS) e faleceu em Passo Fundo (RS), aos 68 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela filha de Cléa, Andréa Silveira Netto Nunes. Este tributo foi apurado por Larissa Paludo, editado por Larissa Paludo, revisado por Ana Macarini e moderado por Rayane Urani em 27 de maio de 2021.