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Cleide Ferreira Costa

1968 - 2021

Ao seu lado, por meio de seu sorriso iluminado, podia-se experimentar um pedacinho do céu.

Mãe de quatro filhos, mineira, dona de um sorriso fascinante e de um amor imensurável.

Seu trabalho era de auxiliar geral em uma escola particular. Auxiliou também a todos com sua singular presença.

A vida de Cleide foi o verdadeiro significado de amor pelo próximo e pelos seus. Era mãe de todos, sem descriminação: filhos, netos, vizinhos, desconhecidos, pessoas adictas, irmãs da igreja, todos eram acolhidos em seu coração e sorriso generosos. Seria possível passar horas listando as saudosas pessoas gratas à ela.

Diretamente de Bom Jesus da Lapa, na Bahia, para Araçatuba, São Paulo, lutou para dar uma vida melhor às suas filhas. Glediane, recorda que sua mãe "era paz, amor, simplicidade e uma super mãe, uma super amiga".

"E mesmo que nos esforçássemos muito, era impossível ficar triste ao seu lado. Jamais reclamava, fácil ou difícil ela sempre sorria; que imensa honra tiveram todos aqueles que cruzaram os caminhos da vida com os dela."

Temente a Deus, "jamais, jamais abandonou sua fé e sempre dizia que dormiria no Senhor quando chegasse a hora", sua filha recorda saudosa. Fez valer intensamente sua vida e deixou um legado de fé que terá continuidade: amar o próximo como a ti mesmo. Plantou nos corações a fagulha de uma obra de paz e esperança, que findará em inúmeros corações.

Carregada da sua crença inabalável, dizia que descansaria no Senhor quando chegasse a sua hora. Até os últimos suspiros não deixou seu sorriso e sua fé desfalecerem.

Mesmo que pareça clichê, não há palavras para descrever o quão incrível ela foi: uma mulher maravilha.

Que vida bela! Que legado! O quão saudoso é lembrá-la. "Ela vive em cada um que pôde conviver com ela e ver a mulher que ela era, única", escreve sua filha com imenso e eterno amor.

Cleide nasceu em Mangas (MG) e faleceu em Araçatuba (SP), aos 52 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela filha de Cleide, Glediane Rodrigues Santana. Este tributo foi apurado por Malu Marinho, editado por Maria Paula Rosa Freato, revisado por Ana Macarini e moderado por Rayane Urani em 27 de maio de 2021.