Cleonice dos Santos Vale

1975 - 2020

Quando via algum desentendimento ela sempre intervinha para que a briga acabasse e ficasse tudo em paz.

Era carinhosamente chamada por todos pelo apelido: Nice. A filha do meio de uma grande família baiana de cinco filhos era só amor. Era a apaziguadora da família.

Amava os sobrinhos tanto quanto amava seu filho Mikhael. Eram todos como filhos para ela, que cuidava deles com carinho desde pequenos. Conhecida por sua dedicação e maestria no zelo em cuidar da casa, do marido e do filho.

Tinha o dom de cozinhar. Seus doces eram sempre os melhores. A comida tinha um tempero, especial e único, como tudo que ela fazia: era leve, harmônico e enchia a todos de felicidade.

Apesar da saúde fragilizada e da necessidade de tomar muitos remédios diariamente, nunca deixou de sorrir. “Nice era luz, amor e alegria” como a definiu a sobrinha Suellen. O último encontro entre as duas se deu por videochamada, com a tia no hospital. “Ela estava bem, tinha uma boa feição e despediu-se com um tchau”, lembra com saudades. Nice foi para junto do Pai, deixando boas lembranças e saudades aos seus.