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Clotilde Felismino Sandovete

1925 - 2020

Entre doces, preces e tricôs, uma vida cheia de graça.

Seu maior sonho era constituir uma família e vê-la feliz. E Clotilde o realizou. Acompanhada do marido, Eduardo, viu os filhos, netos e bisnetos crescerem “na comunhão com Deus”, testemunha a neta Liliane.

Católica devota, Clotilde era assídua na leitura da Bíblia, na frequência à missa, na prece. Adorava reunir a família que tanto amava nos almoços de domingo, nos quais também não faltavam orações.

Era dada à delicadeza e à alegria. Dedicada às esculturas em biscuit, ao tricô e a cozinhar pirulitos de chocolate para as crianças, a longeva Clotilde gostava de cantar. “Minha avó era muito engraçada”, resume Liliane. Engraçada: plena de graça.

Clotilde nasceu em Ponta Porã (MS) e faleceu em Fernandópolis (SP), aos 95 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela neta de Clotilde, Liliane Silva Rodrigues. Este tributo foi apurado por Lígia Franzin, editado por Joaci Pereira Furtado, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 13 de agosto de 2020.