1987 - 2020
Ninguém passa pela vida sem uma razão. A dela foi amar.
Prestativa, explosiva, proativa, sensata, direta, brincalhona, amante de sua profissão, sincera... mas “heroína” o adjetivo que melhor a define.
Mãe dedicada, tinha orgulho por criar sozinha a filha, Ana Luíza, de 8 anos. E, apesar da ajuda de todos e até dos vizinhos, era só ela quem levava e buscava a pequena na escola. Quando fazia aquele bolo de chocolate “dos sonhos” para o lanche, a filha ficava ainda mais fanática por ela.
Batalhou para dar tudo do bom e do melhor para a filha. Foi como técnica de enfermagem, com destaque na área de imunização, nas campanhas de vacinação, ajudando inúmeras pessoas, que conseguiu lograr êxito. Isso era motivo de grande orgulho para a família.
Sempre trabalhou com alegria e executava com maestria os afazeres da profissão.
Sendo o pilar da família, ela cuidava de praticamente tudo: desde marcar um simples exame até orientar o pai com as contas... e era a principal companhia da mãe.
Foi entre os primos que ela encontrou suas verdadeiras amizades. E foi a Mayra quem mais esteve com ela nesses últimos dias.
Também era volúvel (ora, sorriso largo - ora, “vá pra aquele lugar!...”), mas nem por isso alguém vai deixar de pensar nela com alegria.
Deixou seu legado e foi simplesmente “uma Deusa na Terra” para a filha e para os que cruzaram seu caminho!
Fica a linda história dessa baixinha guerreira, que dedicou sua vida a ajudar as pessoas e não se acovardou mesmo diante dos riscos.
Deixou sua sementinha, Ana Luíza, para aquecer os corações de todos que, desde já, sentem sua falta.
Daliane nasceu Paragominas (PA) e faleceu Paragominas (PA), aos 32 anos, vítima do novo coronavírus.
História revisada por Alessandra Capella Dias, a partir do testemunho enviado por irmão Pueblo Sousa, em 20 de maio de 2020.