Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
O carnaval em pessoa.
Foi um criador de sorrisos.
Conhecido pela alegria e pelo sorriso constantes, tratava a todos com amizade e empenhava-se em fazer o bem.
Ele foi um homem muito alegre e que gostava de estar sempre com a família.
Tocar música era a maior expressão do "Aldemário das Aparelhagens". Agora, está tocando seus vinis no céu.
Matriarca incansável, colecionadora de amigos e a alegria em pessoa.
Um homem que amava a vida e aproveitou cada momento.
Sempre chegava em casa gritando: hello, family!
Alex era médico e amava salvar vidas.
Toda segunda-feira, tinha um ritual: bater uma bola com os amigos.
Seu sorriso, irresistível e contagiante, era um convite para colo ou abraço.
Gostava de música alta, alegre e dançante, porque era divertida e adorava aproveitar a vida.
Sobre histórias de fortaleza.
Cristã, conselheira, Flavita ensinou os filhos e netos a ser feliz e amar a Deus sobre todas as coisas.
Precisa ser muito Alzira pra vencer e criar os filhos sozinha em meio à fome e à pobreza.
Amigo de fé, irmão camarada e líderança de tantas jornadas.
Foi o protagonista de uma família feliz.
Uma mulher de poucas palavras e que fazia um vatapá delicioso.
Mulher, trabalhadora e mãe de 14 filhos. Solidária. Cuidava dos cachorros de rua.
Vivia com simplicidade em busca dos seus sonhos.
Costumava andar e apreciar a cidade, sempre distribuindo sorrisos e boas conversas por onde passava.
Foi muitos em um só.
Passou 40 dias em um barco pesqueiro, fugindo da ditadura de Franco. No Brasil, formou sua família.
Adorava sua boneca, a Sophia.
"Nem precisa ter o sangue, basta ser amor, porque o amor já pulsa no sangue", dizia ela.
Amante da liberdade, do rei Roberto Carlos e do Paysandu Sport Club.
Um grande humanista que tinha por meta ajudar os outros.
Com dedicação e simplicidade, reivindicou todos os dias a coroa de rei do açaí.
De tudo o que poderia ter sido, escolheu ser bom. E, por isso, foi tão amado.
Deixa um legado de determinação, coragem e amor ao próximo. Foi um verdadeiro pai-mãe.
Vovô Naldinho: a alegria em pessoa.
Um homem guerreiro, um homem muito sonhador...
Vendedor ambulante, conhecido por ser o tio da bala e do coração doce.
Um meninão vestido em corpo de homem.
“Mesmo que você esteja muito bravo, não deixe de ajudar quem precisa”, dizia ele.
Um ótimo marido e um superpai.
Levava irmãos e filhos para um passeio na praia, onde reforçava a união familiar numa boia gigante.
Adson era o "homem-gentileza". Um funcionário público adorado que sonhava em ser vereador.
Um homem admirado por sua calma e paciência. Gostava de conversar e de ajudar as pessoas.
Grande sábio Munduruku, dominava técnicas e conhecimentos tradicionais, a história e a língua do nosso povo.
A alegria dela era ver a felicidade do neto brincando. Orgulhosa, dizia: “Ah, é o meu netinho!”
Um líder nato e bondoso, que foi ao mesmo tempo guia e porto para os familiares.
De todas as formas e cores, como um arco-íris, iluminava e ilumina a todos.
O tio-amigo e amado.
Nunca deixava de fazer uma fezinha na loteria, mas sorte teve quem o conheceu.
Amava contar uma história. Cheias de floreios e lições valiosas, elas sempre traziam uma reflexão.
Quando alguém perguntava se algo estava bom, ouvia dele: “Tá bom demais". Tudo sempre estava.
As peças de dominó deram leveza à vida desse grande guerreiro que tanto amou sua família.
Aquele que decidiu levar a vida ao ritmo das águas de Ganhoão: natural, constante e sereno.
Ele sempre dizia que tínhamos que ter leveza na vida. Sermos leves!
Apaixonado pai de duas meninas. Realizou o sonho de se tornar enfermeiro e amava ajudar a salvar vidas.
Sua marca registrada era o jogo de damas, que praticava todos os dias na frente de sua casa.
Amava a profissão de músico e cantor. Carisma e alegria eram seus sobrenomes.
Uma vida que serviu a Deus e amou a família com alegria.
O orgulho da família, que veio ao mundo servir e deixar bons exemplos.
Era uma guerreira doce. Matriarca de uma família de 11 filhos, muitos netos, bisnetos e alguns tataranetos.
Carol era e sempre será sinônimo de amor.
Reservava os domingos para reunir a família e festejar ao redor da mesa farta. Era a mãe de todos.
Amor ao próximo nunca faltou. Viveu primeiro para os filhos, depois para si.
Lutou pela educação de seus filhos e netos.
Da vida achava que nada se levava, mas levou parte dos que ficaram.
Sempre sorria e abraçava a neta quando esta chegava em sua casa e lhe pedia a "bença".
O beatlemaníaco que era o maior companheiro de seu filho.
Autor das piadas sem graça mais hilárias de todos os tempos.
As sobrancelhas grossas eram uma contradição com a voz tranquila, com a mão fofinha e amiga.
Com seus cabelos claros e lindos olhos azuis, emanava luz por onde passava.
A vida dele era trazer vidas ao mundo.
Muito trabalhador, não media esforços para alcançar seus objetivos, criar seus filhos e ajudar o próximo.
Fez da vida uma poesia com rimas e imagens sobre o seu Pará.
Sempre muito engraçado e cheio de histórias para contar.
O maior sorriso da sala, era o último a deixar as festas porque, de tão querido, ninguém o deixava sair.
Foi morada de luz e amor. Para os seus, era a certeza de ter para onde voltar na alegria e na tristeza.
Se ele estava lá, não havia nada a temer.
Ninguém passa pela vida sem uma razão. A dela foi amar.
Todos os dias ia até a casa da sua mãe, Dona Gerogina, tomar sua benção.
Dona do sorriso mais lindo, sempre falava um delicioso “eu te amo” para aqueles que amava.
Era conhecido pelos amigos como um “grande homem” por ter um coração generoso.
Queria que seu filho gostasse de açaí tanto quanto ele.
Em meio ao duro tratamento renal, os jogos do Paysandu lhe devolviam a alegria e a expectativa de cura.
Aos 86 anos, vivia em movimento com sua motocicleta...
Devota de São Sebastião, foi guerreira incansável, mãe dedicada e avó coruja.
Uma mulher otimista que chamava todo mundo de "Meu amooooor!"
Servir às pessoas foi o grande propósito de sua vida.
Era um ser de extrema luz. Filho grandioso e irmão amoroso. Enfim, um ser humano digno.
Era daquelas pessoas que Deus coloca em nossas vidas apenas para somar.
A coisa mais sagrada para ele era a sua sonequinha da tarde.
Com Dentinho, a risada era garantida.
Avô, pai e filho amoroso, tio incrível. Pessoa de luz e bom humor.
Era a própria alegria. Chegava e ninguém ficava triste.
Ele finalmente realizou seu sonho de voltar para Marajó, e foi mais cedo se encontrar com a mãe, dona Maria.
Um homem correto, calado e muito trabalhador.
Torcedor roxo do Paysandu e louco pelo filho.
Um verdadeiro craque na arte de driblar os obstáculos da vida, sempre com sorriso largo e peito aberto.
Dono do bigode que mudava de cor quando tomava açaí.
Orgulhava-se de ter dado aos filhos o que ele não teve: formação universitária.
Docilidade, serenidade, pureza - algumas das muitas virtudes desta que foi exemplo de matriarcado.
Ela deixava de fazer para si mesma, para fazer pelas outras pessoas.
Fez da felicidade o seu modo de vida e fez dos amigos a sua família.
Conhecida como "nossa enfermeira" no bairro em que morava, sua própria casa tornava-se local de atendimento.
Ele tinha prazer em fazer a diferença na vida dos outros.
Ela, que amava viagens, está agora na maior jornada da sua existência.
Um anjo em forma de mulher, que se transformava numa leoa para defender as filhas e a família.
Sua humildade é algo marcante e profundo na jornada. A artista.
Para muitos, apenas Elvio. Para sua esposa, Mozinho.
Acordava alegre, transbordando amor. Ele gostava de levar o café da manhã na cama para toda a família.
Solucionava problemas e dúvidas como ninguém... Era a ferramenta de busca dos amigos.
O moto-contínuo.
No coração de vó, sempre cabe mais um.
Família, amigos e futebol: as três paixões do amado Caju.
Divertido e imitador, fazia todos rirem na sua lanchonete, onde o Papão reinava. No gol, o grito vinha de lá.
O dono do inesquecível “Lima Conveniência”.
Bolinha era dotado de carisma e empatia, iluminava tudo ao seu redor.
A alma e a essência de uma família unida, alegre e marcada pela devoção à Nossa Senhora de Nazaré.
Ele era uma viagem.
Tudo era motivo de festa para “Seu Fernando”, o segundo pai para os conhecidos.
Fernando não temia a morte, entendia sua inevitabilidade e dizia estar pronto para quando chegasse a sua hora.
Entre partos, rezas e doces, a matriarca ensinava a valorizar o que importava.
Ele cultivava um grande amor pela família e transformou a vida num jardim de afetos.
Pedreiro talentoso e detalhista, era também muito fã de Roberto Carlos, que gostava de ouvir aos domingos.
Começou a trabalhar, ainda menino, para ajudar os pais a criar seus dez irmãos.
Um amigo que muitas vezes também foi pai.
Um eterno espírito jovem, que amava passear e que sempre dizia que "viver é bom demais".
Fanático pelo Paysandu, seu coração enorme também vibrava com alegria a cada vitória de seus familiares.
O boné escondia a carequinha de um pai amoroso, devoto do Chico, o cachorro.
O violão de Camargo seguirá embalando as pessoas a viverem em harmonia e a se preservarem.
Médico empático, cuja principal preocupação era salvar vidas. "Mais vale dar do que receber", dizia sempre.
Viveu a vida toda tendo como base três princípios: amar a Deus, amar a sua família e ser honesto.
Fazia de tudo para que o mundo fosse um lugar melhor.
Fez da sala de aula o palco principal de sua vida.
Era o samba em pessoa, amava a vida e tudo que ela pode oferecer.
Sempre carinhosa e criativa, dedicou sua vida à família e à educação infantil.
"Bora dançar? Coloca uma música alegre!" era o convite que sempre se ouvia de dona Gracinda.
Era lúcido, sábio... Passava horas lendo livros.
Sua maior alegria era ver os vinte e um netos reunidos à mesa, todo domingo.
Em sua casa, todos sentiam segurança e amor. Antes de dormir, rezava, conversava longamente com Deus.
Picota sempre sorrindo, quieto, viveu em paz.
De pouca conversa ou brincadeiras, mas de muito amor.
Na lembrança da sobrinha, ele foi o tio que a embalou ao som de canções.
"Tenho que ser exemplo", dizia. E assim ele foi, no trabalho e na vida.
Peão de trecho, cortou o Brasil de fora a fora. Trabalhou nas grandes obras do país, e se orgulhava disso.
Sua missão foi distribuir amor e acolher com palavras. Adorava tomar café com leite, todas as tardes.
Amava os amigos e a família. Organizava viagens como ninguém.
A voz doce que perpassava as salas de aula e alcançava os corações.
"Ei, mas aqui pra nós" era sua maneira de dividir alguma confidência.
"Nunca é tarde para amar, estudar e ser feliz", dizia sempre.
Mulher guerreira... Irene era apaixonada por viver e aproveitou muito a vida.
Temente a Deus, viveu pela família e colecionou boas histórias. Deixou o seu melhor legado: o amor ao próximo.
Nunca deixava um "eu te amo" para depois.
Virou encantado da Floresta Amazônica, vive agora eternamente no segredo das plantas e dos pássaros.
Calmo como ninguém. Ele dizia: "Hoje é tempestade, amanhã é sol".
Amava as crianças. Deixou saudade e muitos ensinamentos.
Tio Nego era batalhador e guerreiro. Sorria bastante. Amava Salete, sua companheira de todos os dias.
Muito orgulhoso dos filhos, era capaz de mover céus e terra por eles ou por quem necessitasse.
Um turrão que dava o braço a torcer... Um lindo amigo, companheiro, confidente pra sempre lembrado.
Alegre, brincalhão e cheio de vida, gostava de dançar e cantarolar assobiando.
Sempre combateu o bom combate, com um coração amoroso que foi uma verdadeira mansão.
Apaixonado por motos e Coca-Cola, viveu para os pais e a irmã, a quem dizia amar "do tamanho do universo".
Querida e cuidadora, aprendeu que viver com qualidade significa manter a calma e amar inesquecivelmente.
Mulher, negra, mãe de sangue e de coração de muitos.
Mulher revestida de fé, humildade e amor.
“Velho é o mundo, eu sou nova e cheia de vida“, brincava sempre Joana, com um sorriso enorme.
O sub-tenente, ex-saxofonista, torcedor fanático do Clube do Remo e que adorava colocar apelidos nos outros.
Jornalista e radialista da Rádio Marajoara e da TV Cultura, um homem das comunicações.
Profissional Memorável. Avô inesquecível.
Um amor eterno traduzido em seu olhar zeloso.
Circulava por Belém com seu "batmóvel": uma belina cheia de antenas, de onde se comunicava com os amigos.
Trabalhador, honesto e um imensurável coração valente e bondoso.
Ser pai foi a maior posição que ocupou na vida e a cumpriu com excelência.
Casou-se duas vezes, mas com a mesma mulher.
Protetor nato, para proteger sua filha chegou a matar uma lagosta achando que era um escorpião.
Mesmo com Alzheimer, continuou sendo o senhorzinho feliz que sempre foi.
Sua paixão era festejar. Do Carnaval ao Natal, se enganou quem pensou que Paiva não tivesse alegria para tanto.
Cereja era um gigante com coração de criança.
Um cara bom de bola. Como jogava bonito! Não errava um chute. Será eternamente um grande artilheiro.
Aparentemente sério, mas dono de uma alegria contagiante. Pai de nove filhos, cinco deles do coração.
Era ele quem abria a temporada de aniversários da família no mês de abril.
Seu Zé dedicou sua vida a cuidar do outro.
A alegria das festas e o sorriso dos amigos, família e pessoas queridas.
Torcedor do Remo e doador de bombons para a criançada da rua.
Seu fusca, que sempre quebrava, era o melhor carro do mundo; o conduzia a uma persistência exemplar.
Ele dizia e acreditava que Deus sempre proverá.
Diante da alegria se fez maestro.
Ele adorava servir o café da manhã de todos os filhos.
O anfitrião dos almoços de domingo.
Tinha orgulho de ter servido ao Exército e, como vigia da escola, era como se fosse guardião da educação.
Médico, piadista, apaixonado por futebol e pela família. O melhor pai do mundo.
Torcedor do Fluminense, contagiava a todos com sua alegria.
Esposo, pai e avô incrível e presente, gostava de ajudar as pessoas.
Amava viver a vida com alegria e um sorriso no rosto.
Tinha uma imaginação única sobre ET's e dizia já ter visto alguns com os próprios olhos.
Uma alma muito boa. Na Santa Casa, era o “paizão” dos médicos e enfermeiros.
Apaixonado pelo Pará e torcedor entusiasmado do Paysandu
Com um humor ímpar, quando via que alguém estava capiongo, dizia: “Homi, deixe de muído!”
Um contador de histórias sobre as aventuras da vida.
Gostava de ficar em casa. Tinha habilidade para tecer redes de pesca.
Com uma risada marcante, ria até de si mesmo.
Sua realização era ver a felicidade de seus entes queridos.
Aqueles que amamos não se ausentam, transformam-se em saudade!
"Essa vida de rico me cansa", frase sempre dita por ele.
Pedreiro de profissão, especialista em bondade no coração.
Quem quer garapa, melado e rapadura do seu Zé Alagoano?
Um dentista com mania de limpeza e organização, que também dava expediente como bancário.
Um aprendiz incansável da arte de viver.
Capotinha era o típico paraense que amava açaí com camarão.
Uma professora que ensinou a importância de tratar as pessoas sem preconceito e com igualdade e valor.
Seja nos hospitais ou na vida, “dói, mas passa”.
Doutor Juscelino era completamente apaixonado por Bernadete, sua querida esposa.
O hábil artista manual que inventava de tudo, mesmo sem todos os dedos.
Por toda a vida, ela doou muito de seu amor.
Seu sorriso era único. Cheio de alegria, amava fazer piadas com os amigos.
Passava horas mexendo em seu fusquinha azul e amava tocar sua sanfona.
Léo, que não imaginava um mundo sem abraços, dedicou-se à construção de leitos de UTI durante a pandemia.
Pensar numa música de Barry White e numa mulher feliz em curtir a vida numa linda praia é pensar nela.
Caladão, o cara mais tranquilo que existia, superfamília e torcedor fanático do Leão Azul.
De bem com a vida, sempre.
"Tobias Alexandre". Uma piada interna inventada por ele, que era feito da mais pura alegria.
Luciana significa "luminosa e graciosa", exatamente como ela foi para quem a conheceu.
Uma mulher guerreira. Mãe e avó que, com seu exemplo, inspirou o mais profundo amor.
Tinha o apelido de “Bamburrado”, expressão paraense para quem encontrou grande quantidade de ouro.
Um homem honesto, de opinião firme e completamente apaixonado pela família. Em especial, pelos netos.
Professor de estudos gerais e religião, seu sonho era ver sua netinha, Analice, formada.
De todos os sorrisos, o dele era o mais fácil.
Foi um pai amoroso e presente. Viajou para outro estado só para acompanhar a filha em seu novo emprego.
Do Tocantins ao Pará, do cinema ao churrasco, o dom dele era entreter.
Risadinha, paizão, prestativo, sonhador... Seus hobbies eram "lamber" nosso carro e manter a casa arrumada.
Luiz gostava do mar. Sempre que podia, levava a família para a praia, em Salinas.
Ser humano mais doce do que mel. Era fã de jogos, amava apostar na loteria.
A mulher mais sábia e digna desse mundo.
A alegria em pessoa, era apaixonado por futebol e realizou o sonho de ter uma filha.
Odiava ficar quieto. Fez de tudo na vida. Nunca deixou de ser guerreiro.
Sempre que era servido de algo para comer ou beber, ele dizia “agora tá certo!”
É por causa dele que as pessoas insistem em acreditar na bondade.
Comerciante, construía suas próprias casas e ergueu uma família muito unida.
Um lavrador que fazia amigos com facilidade.
Levava a vida a brincar e a contar piadas por onde passava.
Preocupado com a família e apaixonado pelas netas, ficava feliz em saber que estavam todos bem.
Tinha sempre uma boa história pra contar e um abraço a oferecer.
Com amor incondicional pela família que construiu, dizia o "eu te amo" mais verdadeiro do mundo.
O amor pelo universo musical era tanto que produzia seu próprio som usando aplicativos.
Nunca perdeu um Círio de Nazaré. E sempre, ao se despedir do afilhado, mandava "um cheiro".
Um verdadeiro sonhador que deixava sua alma impressa em tudo aquilo que fazia.
Devoto de Nossa Senhora de Nazaré, para ele Nazinha, levava a santa em procissão pelo hospital onde trabalhava.
Amava se vestir de Batman para alegrar todos ao seu redor, sem saber que era ele o super-herói da família.
"O Peres chegou!", assim ele anunciava a sua presença.
Uma mulher extraordinária. Dona de uma força multiplicadora e de uma generosidade sem tamanho.
Estava sempre fazendo alguma coisa em algum lugar. Ninguém faz a lasanha de domingo como ela.
Ela adorava assistir por horas a fio séries na TV. Era um momento de mãe e filho.
Foi a melhor "pãe" para os filhos e a família toda! Ensinou tudo, menos a viver sem ela.
Mais uma Maria com muitas e muitas Graças.
Proporcionava afago através do seu abraço carinhoso.
Devota de Nossa Senhora de Nazaré. Ela tinha o dom de acalmar qualquer pessoa com o seu jeito de falar mansinho.
Com um coração enorme, gerou oito filhos no ventre e uma no coração.
Viveu para criar e se orgulhar das filhas e netos.
Maior que seu sorriso, só seu coração e amor pela vida.
Tacacazeira, dona de uma gargalhada inesquecível!
Mulher guerreira e amada, sempre dizia que trabalharia até não ter mais força, pois não havia nascido pra ser dona de casa.
Vai existir na memória da família como exemplo de vida alegre e amorosa.
Quando alguém chegava em sua casa, não media esforços para a visita se sentir realmente em casa.
Cervejinha gelada e rede para festejar a delícia de se viver - esta era a felicidade de Maria.
Uma mulher de luz. Por onde passou, deixou um pouco de amor, solidariedade e sabedoria.
A dona da alegria.
Deus a emprestou a sua família.
Ando devagar porque já tive pressa. E levo esse sorriso porque já chorei demais.
Gostava de dançar e de programas culturais. Mas seu grande amor mesmo era a família.
Costureira dos vestidos de boneca das bisnetas, Maroca gostava de ver seu sítio sempre cheio de gente.
Com muita garra, foi malabarista na arte de cuidar com amor dos filhos e viver sem deixar de sonhar.
Foi amada sem medida. Pessoa de um coração grande e doce.
“Que seja infinito enquanto dure “, ela sempre dizia.
Uma pedra preciosa.
Agricultora, apaixonada pelo seu radinho e pelas histórias que repetia inúmeras vezes para as netas.
Professora adorada, inúmeras vezes homenageada, especialista em Estudos Amazônicos.
Educadora que transformou vidas.
Sempre com um sorriso incrível, Dide recebia as pessoas com um abraço, querendo saber se elas estavam bem.
Passava horas ao telefone com as irmãs, queria saber das frutas no pé, do igarapé e até o que elas iriam comer.
Amorosa com filhos e netos, era uma guerreira que não se entregava para doença nenhuma.
Sempre dizia que coração dos outros é terra que ninguém pisa.
Com sua fé inabalável, foi amor e alegria para a família.
Sua maior alegria era ter os filhos morando perto dela.
Era a mãe da caridade, adorava praticar o bem.
Maria tinha um papel importante na vida de todos que a amavam.
“O café está pronto. Hoje tem açaí?” mal esperava a resposta e já ia agradecendo.
Ajudava e cuidava de todos, lembrava o aniversário de cada familiar e era sempre a primeira a dar os parabéns.
Mesmo em dias nublados, permanecia reluzente, enquanto tecia roupas e conselhos para quem amava.
Apreciadora da Lua e dona de uma memória privilegiada, declamava poemas de cor.
Uma mulher tão incrível que partiu no Dia de Nossa Senhora de Fátima.
Protetora, era uma leoa quando o assunto era cuidar de seus filhos e netos.
Mestra na arte de ensinar, transcendeu os limites dos currículos escolares. Seu legado será eterno.
Viveu a maternidade até com seus alunos.
Antes de se aposentar, almoçava às 11h e gostava de contar piadas deitado na rede com a neta.
Por onde ia, levava sua alegria.
Um homem que confirmou o dito popular de que avô é ser pai duas vezes.
Viveu intensamente e zelou por cada um de seus pacientes.
Um dançarino de primeira categoria, nosso eterno "Max Jackson".
Colocava amor em tudo o que fazia. Até no conserto de motocicletas.
Um homem com histórias incontáveis, que soube viver o amor e pedir perdão.
Catarino foi trabalhador e amigo. Amava sua Dona, sua família e ajudar a quem dele precisasse.
Seu Milton, um homem muito alegre e comunicativo.
Era alegre e gostava de festa. Não perdia um baile dos anos 70.
Dançava como se ninguém estivesse olhando. Que mulher musical!
Tia Nazeca sempre lutou, e conquistou, tudo que quis. De um coração enorme, preocupava-se com todos.
Mulher amorosa, irmã confidente, avó radiante, tratada como “abelha-rainha”.
Fã de reggae, amava estar cercado pelos irmãos.
Sabia ser feliz e fazia feliz quem convivia com ele.
Preparada para caminhar em paz ao chegar sua hora, deixou bordados os melhores conselhos, gentilezas e amor.
Foi uma pequena grande mulher, ousada e corajosa.
No grupo da família está registrada a sua última mensagem: "eu amo todos vocês!"
Foi um exímio atleta e policial militar, mas foi como representante do povo que mostrou sua versão máxima.
Homem piedoso, dedicou sua vida aos trabalhos desenvolvidos nos movimentos da Igreja Católica.
Era a dona de um sorriso que acolhia e de uma gargalhada que transformava o mundo.
Trabalhou, conquistou e venceu, sem deixar de olhar para o próximo.
Uma mulher lutadora, que superou obstáculos de saúde enquanto educava gerações como professora.
Memórias inesquecíveis de um ribeirinho de caminho simples, mas de coração rico em generosidade, fé e mansidão.
Foi o melhor mestre de obras na construção de uma vida, a sua própria.
Reconhecido por ser super correto e pontual, mas também jovem e vívido.
Vaidoso, ele ia ao salão toda sexta-feira cuidar dos poucos fios que ainda tinha.
Ele pintava o mundo de vida.
Quando cantava e tocava seu violão, tudo ficava bem!
Era só a esposa bater e assar um bolinho que ele ligava para reunir toda a família.
Adorava presentear os amigos e familiares com obras feitas em madeira.
Muito calado, mas demonstrava o amor no enorme zelo e na sensibilidade, que fazia os olhos marejarem à toa.
Amor, generosidade e alegria são os principais ingredientes de todas as receitas.
“Ei, Zé!”, era assim que ele chamava todo mundo.
Dedicava-se a fazer as pessoas felizes e, assim, construiu a sua própria felicidade.
Venceu na vida e nunca esqueceu das próprias raízes. Educador, era a alegria e a positividade em pessoa!
Dizia sempre sorrindo: "a vida é simples, não precisa tanto luxo".
Brincalhão, ele queria ser criança para sempre.
Um médico interiorano, que falava alto e adorava reunir os amigos. Lutou por um mundo mais justo.
Viveu para educar e servir. Frei Pedro Antonio levava a bondade e o amor de Deus em cada gesto seu.
Com seu passo lento, sorriso sereno e terno tapinha no ombro, seguia dizendo: “Eba. Coragem!”
Mulher de muita fibra; ser resiliente já era natural do seu sangue cabano.
Uma guerreira que também foi um porto, uma fortaleza, uma imensidão a se perder de vista.
Sempre encontrava uma razão para festejar, então fazia festas.
Uma missão cumprida com alegria, bondade e muito amor à família e ao próximo.
Brincalhão que só ele, não perdia o humor ou o sorriso no rosto. Torcedor apaixonado do Paysandu.
Homem de Deus, era presbítero da casa do Senhor e nunca negou sua fé.
Era apaixonado por motos. Tinha um modo peculiar de andar em uma.
O Frei das Figurinhas que cuidava das pessoas.
Deixou ensinamentos para os familiares e um legado de liderança e humildade em toda região de Belém, no Pará.
Inovando como autônomo proveu o sustento da família. Orgulhava-se demais em ver os filhos formados.
Por trás do sorriso tímido, Guiu guardava um coração recheado de amor e bondade.
Uma vez comprou todos os picolés de um isopor, só porque o moço disse que não havia vendido nada.
Cantava o amor em tons suaves e reais. Foi um exemplo de determinação, garra e bondade.
Seu sonho era ser pedagoga. E ela conseguiu! Apresentou o TCC em meio à pandemia e foi aprovada.
A policial vaidosa que tinha grande consciência social.
Tinha na liberdade o seu maior anseio, e construiu sua família com bases sólidas no amor e no respeito.
Ele e a esposa tinham Alzheimer, mas nunca esqueceram um do outro.
Para ela, luto era verbo.
"Não se prendam a bens materiais. Ser honesto e ter gratidão são deveres!" sempre dizia.
Um sonhador.
Ria por tudo e até mesmo por nada.
Defendia a diversidade, sabia o nome científico de várias plantas e adorava cozinhar. Era impossível não amá-la.
O eterno amor de mãe...
Xodó da turma 129 do Serviço Social, ele continuava estudando para fazer Medicina.
Amava os seus filhos.
Cheio de manias, seu coração rubro-negro vibrava ao ouvir as músicas do Raça Negra.
Enfermeiro corajoso e dedicado, era reservado no trabalho. Em família ou no carnaval, porém, era o mais animado.
"Claro que eu sou cheirosa, eu sou uma Rosa", gabava-se ela.
Tinha um jeito único de andar, se movimentar e olhar, que faziam jus ao trocadilho "Rosa Linda".
Um ser de luz. Uma sabiá que foi repousar em outro ninho.
Ele parecia saber, ainda que inconscientemente, que na vida sempre se pode ir além.
Entre louvores e aulas, professava o amor incondicional a Deus e à educação.
Com seu imenso coração e cordas de seu fiel escudeiro, tocava notas de puro amor, que conquistaram muitos.
Ele sempre chegava fazendo barulho, buzinava e já ia perguntando pra esposa: "Cadê o café, Maria?"
“Só tá falando buzo”, decretava, rindo, quando ouvia uma conversa sem futuro.
Amava a família e gostava muito de cuidar dos animais. Em Jacir, encontrou companhia para todos os dias.
Não perdia a oportunidade de se debruçar na janela só para admirar a chuva.
Tinha o sorriso do tamanho do mundo.
Humana e doce.
"Nosso amor é eterno", diz a neta.
Amava cuidar da casa e reunir a família aos domingos.
Quando alguém ia embora de sua casa, ficava esperando na porta para acenar até a pessoa sumir na esquina.
Entre todos os desafios da vida, o que mais amava eram as palavras cruzadas.
Usava roupas e cabelo da "galera mais nova", porque queria parecer sempre jovem.
Sempre dizia que não gostava de ver a filha chorar, e chorava junto com ela.
Um piloto da marinha que gostava de dançar merengue e era fanático por futebol.
O futebol era a paixão deste homem querido por todos e palhaço da família.
Devotou-se a Nossa Senhora de Nazaré e à grandeza de uma vida simples.
"Da vida nada se leva! Sorria e agradeça a Deus".
Perder uma apresentação dos netos no colégio era impensável para ele.
Guitarrista, violonista, contrabaixista e tecladista, Serginho Guitarrista era apaixonado pela música e amava viver.
Bem-humorado, quando chegava em casa batia palmas e gritava: "Seu Biu tá aí? Diga a ele que volto depois”.
Um pai apaixonado que foi conhecido e respeitado em todos os lugares pelos quais passou.
Padrinho que nomeou a afilhada com nome de musa e o mais maravilhoso avô.
Valorizava muito a família.
Se fosse um verbo, ela seria o verbo amar.
Figura inesquecível para o Clube do Remo, para a Rádio Clube do Pará e para todos que partilharam sua paixão por viver.
Tudo era motivo de festa para ele.
O garimpeiro que tinha as pedras mais preciosas em casa.
Ela não tinha medo de fazer planos.
Uma artista que fazia trabalhos manuais, característicos de sua personalidade.
Uma guerreira! Assim foi Terezinha, depois de passar por tantas batalhas sem nunca perder a força.
Fazia os partos locais por amor e vocação. Uma mulher que teve sempre com ela o dom do servir.
Bisa forte e carinhosa. Tinha um sorriso lindo e os cabelos branquinhos igual algodão.
Com voz de trovão ele dizia: "Vai, Papão!", sempre que tinha jogo do Paysandu.
Dona de um sorriso inesquecível, que fez da profissão, a missão de cuidar. Fará muita falta.
Futebol, religião e família eram as paixões do azulino Tedy.
Homem batalhador e semeador de sonhos, que só pensava em dar conforto para a sua família.
Tinha amor, sinceridade e determinação de sobra para distribuir e para usar na conquista de seus objetivos.
Sempre de bom humor, tio Vena não perdia a oportunidade de dizer que era muito cheiroso, afinal, era filho da Rosa.
"Sou feliz e não tenho vergonha de nada".
Professor de inglês que gostava de rock. Tudo nele era interessante.
Motorista de boas histórias, conhecia Belém como a palma de sua mão e não gostava de ver ninguém triste.
Dona Vivi era uma mulher feita de amor.
Acordava no meio da noite para comer seu lanche preferido.
Seguia pela vida fazendo seus versos e desbravando um mundo melhor.
Lutador, ele era o tipo de pessoa que não se rendia diante dos problemas.
O sotaque forte do interior do Pará, nunca perdido, lembrava a família de suas raízes.
Organizador oficial das festas e torcedor fanático do Paysandu.
Simples, dedicado, prestativo, carinhoso... assim era o Vovô Nego!
Tinha tanto amor no coração que transbordava a todos à sua volta.
Lutou pela vida muitas vezes. E, muitas vezes, venceu.
Gostava de cuidar das pessoas e de tomar um cafezinho assentada na frente de casa.
A primeira ligação diante de um problema, todos faziam a ela.
Mesmo não sabendo demonstrar seus sentimentos, ela tinha o coração do tamanho do mundo.