1959 - 2020
Riso fácil era sua mais clara demonstração de amor e bondade.
“Daut foi meu sogro, meu pai, meu amigo e meu confidente por diversas vezes”. Assim sua nora Maria Carolina, em poucas palavras, fala da importância de alguém que passou a fazer parte de sua vida e fez toda a diferença.
Daut era uma “pessoa amável e de riso fácil”, diz ela. Se possuía uma paixão, era por Ana Rosa, sua esposa, "um amor inexplicável”. Tinha dois filhos, Mariana e Murilo, e era muito orgulhoso deles. “As netas, Maria Júlia e Sofia, ahhhh... Quanto carinho, zelo, dedicação e ternura nutria por elas”, continua a nora.
Na sua bicicleta, Daut percorria a cidade com olhos atentos, mãos firmes no guidão e pés que poderiam alcançar as estrelas. “Era um ciclista daqueles”, diz Maria Carolina.
Reunir a família e estar rodeado pelos seus queridos eram seus maiores prazeres. “Adorava contar suas histórias de vida”, diz a nora.
Daut também tinha um talento especial para fazer feijoada, e era aos domingos que conseguia realizar seu desejo de ter todos ao redor da mesa saboreando o que havia feito com amor e dedicação. Muitas saudades serão sentidas!
Um vazio imenso reina no seio de sua família, mas “seu legado permanecerá para sempre em nossos corações”, despede-se Maria Carolina.
Daut nasceu em São Paulo (SP) e faleceu em Atibaia (SP), aos 61 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela nora de Daut, Maria Carolina Albuquerque Lima Braulio Scapin. Este tributo foi apurado por Andressa Vieira, editado por Míriam Ramalho, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 11 de dezembro de 2020.