Débora Graciela dos Santos

1976 - 2021

Amava cantar, e por isso incentivou seus filhos a cantarem louvores.

Ela foi abelha e seu pólen foi amor. Assim Pedro apresenta a irmã, que foi para ele uma segunda mãe.

"Pe", como era chamado carinhosamente pela irmã, cresceu entre os quatro filhos de Débora: Ricardo e Leonardo, os mais velhos; Mariana e Miguel, os mais novos. "Ela sempre foi uma mãe amorosa e de mim também cuidou muito bem".

Mas a maternidade não era seu único papel de destaque. Débora foi professora de educação infantil e pedagoga. Amava sua profissão e seus olhos brilhavam quando falava dos alunos.

Além disso, era esposa, irmã e amiga muito querida e dedicada. Como filha, sempre carinhosa. "Chamava nossa mãe de 'minha veinha'. Minha irmã era guerreira, um verdadeiro elo em nossa família e sua presença nos faz muita falta", declara o saudoso Pedro.

Dona de um sorriso encantador e sempre transmitindo alegria, Débora amava cantar. Sem pensar nos problemas e mirando nas soluções possíveis, a irmã do Pe costumava preencher os espaços onde estava. E ele diz mais: "Com ela não havia tempo ruim. Por isso tudo ficou fora do lugar após sua partida. Alguns meses antes da contaminação pela Covid-19, Débora estava ainda mais presente e passamos umas férias muito próximos".

As lembranças, porém, permanecem eternamente vivas na memória! Especialmente dessa irmã que possuía uma linda alma de criança. E é com um belo filme que passará sempre na lente de seus olhos, que Pedro homenageia sua amada irmã/mãe: "Lembro de um momento forte nosso. Era uma tarde ensolarada, em que estávamos no campus da universidade da cidade. Ela correu no gramado enquanto eu a filmava, levantou os dois braços e deu uma estrelinha. Em seguida veio caminhando em minha direção, sorrindo".