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Deise Acioly Magalhães

1963 - 2020

Ela experimentava todas as comidas, das mais simples até as mais polêmicas.

"Deise foi, sem sombra de dúvidas, a melhor pessoa que tivemos o privilégio de conhecer e amar", diz a cunhada Patricia. A Vovó Deise, como era conhecida, tinha um coração que não cabia no peito de tanto amor ao próximo. Se ela tivesse que dar sua comida para alguém com fome, ela daria.

Quando reunia a família, algo que amava fazer, a alegria era certa. Como amava seus dois filhos e netos! Sua família era sua grande paixão, especialmente os netos. "Dizíamos para ela que Deus havia lhe dado o quarteto fantástico, seus netos Arthur, Bernardo, João e Guilherme", contam Patricia e a sobrinha de Deise, Victoria.

"Ela possuía uma frase especial para o seu neto "especial", Bernardo, que nunca vai sair das nossas lembranças: gritava em alto e bom som: 'AMOR DA MINHA VIDAAA!!!" e ele se derretia todo", relembra Patricia.

Deise sempre amparava tudo e todos. Nunca deixava a tristeza entrar onde estivesse. Estava sempre positiva, mesmo tudo dando errado. Transmitia paz em cada palavra que dizia, foi um ser de muita luz.

"Deise, onde quer que você esteja, saiba que nunca vamos te esquecer ou abandonar seus filhos e netos. De toda sua família que te amou e continua te amando pra sempre!", dizem Patricia e Victoria.

Deise nasceu no Rio de Janeiro e faleceu no Rio de Janeiro , aos 57 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela cunhada e pela sobrinha de Deise, Patricia de Lima Acioly e Victoria Fiuza. Este tributo foi apurado por Samara Lopes, editado por Raiane Cardoso, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 12 de setembro de 2020.