1962 - 2020
O que nunca lhe faltou foi amor.
Trabalhava na Cemig e faltava pouco tempo para se aposentar e voltar para sua cidade natal, Pirapora, e fazer tudo o que mais gostava: pescar, participar de cavalgadas, navegar no seu barco pelo Rio São Francisco e promover churrascos ─ o que fazia com perfeição.
Alguns chamavam-no de Sansão, outros de careca. Não gostava de lugares fechados e nem de ficar sozinho. Por isso, vivia rodeado de amigos e de parentes.
Sempre foi muito prestativo, animado ao extremo, brincalhão, engraçado, vaidoso. Tinha o maior coração do mundo.
Apaixonado pelos filhos gêmeos, Lucas e Junior, e pelo Cruzeiro. Queria que todos da família ficassem juntos e em harmonia.
Mas a doença não lhe permitiu realizar o sonho da aposentadoria. Lutou muito. Foi guerreiro.
Deixou filhos, mãe, padrasto, irmãos, sobrinhos, companheira e amigos inconsoláveis.
Denerson nasceu em Pirapora (MG) e faleceu em Pirapora (MG), aos 57 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela esposa de Denerson, Teresa Cristina Ferreira Moraes. Este tributo foi apurado por Rayane Urani, editado por Marilza Ribeiro, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 27 de dezembro de 2020.