Dina Niculau Bezerra Leite

1959 - 2020

Quando estava feliz, dava uns pulinhos e se sacudia.

Dina ganhou seu nome em homenagem à avó paterna. Os pais plantavam chuchu no quintal de casa e compravam bananas para revender, e eram Dina e Dalva, na infância, que saíam para vender. Com os irmãos, mesmo numa época em que nem luz elétrica havia, brincavam bastante: pique-esconde, pegar vagalumes em caixinhas, queimada, bete e salva latinhas eram algumas das diversões preferidas daquela época alegre.

Casou-se com seu primeiro e único namorado, o primo Sotero, e construíram uma linda família, com os filhos e depois recheada de netos.

Dina foi uma belíssima educadora. Durante vinte e cinco anos exerceu com amor o ofício de professora e alfabetizadora de ensino especial, e então se aposentou. Mas suas horas livres foram preenchidas com muito prazer. Amava fazer crochê, cuidar dos netos, dos filhos e do esposo. Também se divertia muito passeando, especialmente na casa dos irmãos, nas feiras para fazer compras e no shopping.

Sua irmã conta que Dina aprendeu a fazer crochê sozinha, somente observando a mãe. E segue, orgulhosa: "ela tornou-se uma artesã dos crochês! Fazia de sapatinhos de bebês para doação, sousplat e colchas para camas a bolsas para as irmãs".

Prezava demais os momentos em família e as reuniões em datas especiais. Fazia questão de fazer o almoço de Natal e sua comida era deliciosa, como lembra a irmã. Dina gostava de conversar e de cozinhar, em especial bacalhau, buchada e carne de porco.

Foi sempre uma mulher que carregou consigo bondade, carinho, amor e solidariedade. Deucineide guarda com carinho na memória hábitos alegres da irmã, como dançar e dar pulinhos de alegria.

O esposo de Dina também faleceu em decorrência da Covid-19. Para conhecer sua história, procure por Sotero Bezerra Leite em nosso site.