Djalma Conceição Alves

1932 - 2020

Gostava de cuidar do seu jardim e de cultivar as amizades que floresciam ao seu redor.

"Era um avô flamenguista fanático", relembra a neta Érica. Apaixonado por cuidar não só do seu jardim, mas das pessoas ao seu redor e da sua amada família. Em torno dele as amizades floresciam como se fosse sempre primavera.

Era uma pessoa bastante caseira e desempenhava com alegria os afazeres domésticos. Lavar o carro também estava entre suas tarefas preferidas!

Foi super dedicado ao seu trabalho na marinha, onde serviu por vários anos como suboficial. Ali, era conhecido por Didi. Teve a chance de viajar para muitos lugares diferentes.

"Meus avós se conheceram em um bonde no Rio de Janeiro. Sempre trocavam olhares até que um dia ele criou coragem e foi falar com Sallete, minha avó. O casamento deles durou 59 anos e ia completar 60 anos no final de julho, oito dias depois de ele partir", conta Érica.

Ela diz ainda que a história favorita vivida com o avô foi quando ela e a família foram de Porto Alegre para o Rio de Janeiro, onde ele morava. Viveram momentos únicos na cidade maravilhosa. Ela destaca o dia em que foi ao supermercado com a mãe e o avô. Enquanto a mãe estava no mercado, ela teve a chance de conversar bastante com ele. "Foi muito divertido e enriquecedor ouvir dele histórias sobre seu passado."

"Também não vou esquecer-me de todas as vezes que ele levava e buscava a gente na praia, eu e meus irmãos, André, Caio e Otto. Era sempre muito especial estar com ele, pois todas as atenções eram para nós."

Ele estava sempre sorridente. Era paciente com a criançada, um amor de pessoa. "Foi uma das pessoas mais gentis que eu tive a sorte de conhecer".