1944 - 2020
Amava que mexessem em sua cabeça ou massageassem os seus pés.
Donaldo era conhecido por sempre estar disposto a ajudar os outros e abrir um sorriso que lhe rendeu o apelido de: “Sorriso Colgate”, por longos anos onde morou.
Conheceu o amor de sua vida em uma quermesse e a paixão foi despertada logo. Em 22 de junho de 1966, casaram-se e, no dia seguinte, nasceu o primeiro filho dos 4 (dois meninos e duas meninas).
Serralheiro aposentado, não media esforços para cuidar de sua família junto de sua esposa, fornecendo o melhor, mesmo em meio as dificuldades – todas vencidas com muito trabalho e amor.
Sempre brincalhão, gostava de jogar cartas, conversar com os amigos, também ficar com os netos e bisnetos. A vida em família era boa e cheia de carinhos que fazem falta para aqueles que conviveram com Donaldo.
Devido aos problemas de saúde, teve que diminuir as atividades. Contudo não deixou de trabalhar e abriu uma tabacaria em frente ao ateliê de costura da filha. Foi querido por seus clientes, que o chamavam como: “Tio do trilegal”.
“Disse que não viveria sem a esposa e faleceu sete dias depois dela, ambos levados pela Covid-19. Foi o melhor pai, o melhor avô e o melhor biso. Era amado por todos”, rememora Andrea.
Donaldo se foi, mas seu carinho permanecerá presente por onde viveu. Deixará saudades em sua família e inspirará com o seu exemplo de um amor inigualável vivido ao lado de sua esposa.
Donaldo nasceu em São Sepé (RS) e faleceu em Alvorada (RS), aos 75 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela filha de Donaldo, Andrea da Silva Trindade. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Aline Mariane Fernandes, revisado por Magaly Alves da Silva Martins e moderado por Rayane Urani em 9 de janeiro de 2022.