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Édila Adolfina Mascarenhas de Araújo

1943 - 2020

Estava constantemente com um sorriso estampado no rosto e adorava distribuir beijos e abraços.

Édila era uma pessoa que irradiava amor. Gostava de dividir o que possuía fosse para os conhecidos ou mesmo para com quem nunca havia visto antes. Se ela não tivesse o que alguém precisava, ela ia atrás de outras pessoas para conseguir.

Ajudar o outro era sua vida, mas gostava também de passear e conversar na rua. Era muito perfeccionista, gostava das coisas sempre muito bem limpas e arrumadas.

O filho Leandro conta que quando ainda era bem jovem, caiu numa propaganda enganosa no centro da cidade e contou para a mãe. "Ela ficou furiosa", relembra ele. A mãe, mais que depressa, foi com o filho ao local da compra malfeita, e fez com que o vendedor que o havia enganado devolvesse o cheque. "Ela adorava nos defender", conta Leandro orgulhoso.

Era uma pessoa muito dedicada e empenhada. Tinha muito carinho e afeto pelo marido, pelos filhos, netos, irmãs e irmãos e também por suas amigas.

Tinha o sonho de ainda viajar bastante e aproveitar a vida. Vai deixar saudades.

Édila nasceu em Belo Horizonte (MG) e faleceu em Nova Lima (MG), aos 76 anos, vítima do novo coronavírus.

Tributo escrito a partir de testemunho concedido pelo filho de Édila, Leandro Mascarenhas de Araújo. Este texto foi apurado e escrito por Lígia Franzin, revisado por Luana Bernardes Maciel e moderado por Rayane Urani em 16 de dezembro de 2020.