1977 - 2020
Foi bom amigo e um médico dedicado à sua missão, cumprida com amor, carinho e respeito a todos.
Edsneider era casado e tinha uma filha. “Pessoa dedicada em sua missão, ele serviu com muito amor e dedicação à população. Os pacientes sob seus cuidados não tiveram só um médico, mas sim um ser humano que os olhava com carinho e respeito”, conta a amiga Marcela, que o conheceu em 1998, ano em que os dois entraram na universidade Severino Sombra, em Vassouras. Ele cursava medicina e ela, enfermagem.
Nos tempos universitários, viveram grandes histórias que iam além das salas de aula. “Nós somos do tempo da 'Escolinha do Professor Raimundo', ele me chamava de 'minha querida' com uma voz igual a do personagem Fininho”, recorda Marcela, que também conta: “Ele se passava por meu irmão para os meus paqueras.”
Nos tempos de estudante universitário, Edsneider gostava de malhar e ir em festas à fantasia. Ele também tinha paixão por aquário e, na sua casa, tinha um.
Já formado, trabalhou com médico em Vassouras, no Rio de Janeiro e, depois, mudou de estado para exercer a profissão. “Ele morou por um tempo no Tocantins, onde eu moro, nos vimos ainda, ele conheceu meu marido; depois, ele retornou para Vassouras. Dava plantões em cidades vizinhas, como em Engenheiro Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro. Também lecionava e atuava na saúde da família”, diz Marcela.
Edsneider nasceu em Vassouras (RJ) e faleceu em Vassouras (RJ), aos 42 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela amiga de Edsneider, Marcela Bergamini Ferreira. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Mateus Teixeira, revisado por Lígia Franzin e moderado por Phydia de Athayde em 5 de outubro de 2020.