1949 - 2020
Era irreverente e adorava uma piada. Acolhia todos com seu amor materno.
Elbinha, como era conhecida carinhosamente, foi uma mãe acolhedora para as filhas e todos aqueles que encontraram em seu colo o acolhimento materno. Possuidora de uma alegria ímpar, era irreverente e adorava uma piada. Em todos os lugares que passava, deixava seu rastro de felicidade.
Nascida em Maceió, a professora Elba, profissão que a acompanhou por muitos anos, era a irmã mais velha de cinco filhos. Com eles, fazia questão de ser a líder das brincadeiras e aventuras. “Dona Elba era uma figura”, disse a filha.
Por ser mãe de três filhas e ter trabalhado com adolescentes, ela tinha o poder de conquistar todos os amigos das filhas, o que enchia a casa de vida e a deixava imensamente orgulhosa e feliz. “Minha mãe era a confidente de todos eles, inclusive dos nossos ex-namorados. Seu acolhimento era o diferencial para que todos os nossos amigos quisessem frequentar a nossa casa”, lembra a filha Flávia.
Avó dedicada, participativa e carinhosa, Elba adorava se divertir com os netos. Nesses momentos, ficava difícil saber quem era a criança, pois, juntos, pareciam ter a mesma idade. Mesmo com uma das filhas morando na Alemanha, ela fazia questão de fazer chamada de vídeo para passar horas batendo papo e dando risadas com o neto.
Elbinha partiu deixando um legado de alegria e de uma história de amor e realização. Foi feliz e fez os outros felizes. Em todos os lugares que passava, deixava seu rastro de felicidade. Apesar das dificuldades, disseminou, da melhor forma, a sua mensagem de amor.
Elba nasceu em Maceió (AL) e faleceu em Maceió (AL), aos 70 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela filha de Elba, Flávia Batista. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Lília Ferreira, revisado por Gabriela Carneiro e moderado por Rayane Urani em 3 de junho de 2020.