1972 - 2021
Ela conquistava as pessoas com seu jeito alegre e sua disposição em aproveitar a vida.
Eliana amava o seu trabalho como cabeleireira e gostava particularmente de atender suas várias clientes que já eram senhorinhas. Chamava cada uma delas, carinhosamente, de "meu anjo". Ela expressava o que sentia até no modo de se dirigir às outras pessoas. Mulher de fé e frequentadora da Igreja Católica, chamava cada um de "Coisinha de Jesus".
Era também uma companheira incrível para sua filha Fernanda. É ela quem conta que a mãe era uma boa conselheira e sempre a auxiliou nos momentos de incerteza. Estava por perto diante das dificuldades e para viver junto as coisas boas do dia a dia. As duas eram companheiras no "cross training" e nas caminhadas todas as tardes. Também gostavam de ir ao shopping e a barzinhos para se divertir e trocar confidências.
Por tudo isso, Fernanda é grata por ter tido na mãe uma verdadeira amiga e por terem estado tão próximas nos últimos anos da vida de Eliana. "O sorriso dela está na minha memória desde quando acordo até quando vou dormir", diz a filha, saudosa.
Eliana também era da leitura e do gosto por viajar para conhecer novos lugares; era do tipo de pessoa que queria conhecer um novo café tão logo o estabelecimento abria. Realmente, com ela, não tinha tempo ruim e isso certamente faz parte do seu legado.
Eliana nasceu em Pitanga (PR) e faleceu em Ponta Grossa (PR), aos 49 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela filha de Eliana, Fernanda Mayara Fontoura de Moraes. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Larissa Reis, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 10 de novembro de 2022.