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Eliana do Carmo Meira Lima

1956 - 2020

Mostrou como se deve viver: com leveza e felicidade!

Eliana veio ao mundo com um propósito bem definido: alegrar a quem cruzasse o seu caminho. "Com um altruísmo maior do que a gente consiga contar, estava sempre pronta para acolher e ajudar a quem dela precisasse", assim Dianne descreve a vida da amiga.

"Uma menina levada, de tantas brincadeiras e histórias da infância com seus irmãos, seus avós e pais. Era uma mulher determinada, forte e destemida".

Ela amava praia, perfumes, shopping, comprar papel higiênico, passeios, pessoas e, sobretudo, amava a vida! Dianne conta que Eliana adorava farra e, imediatamente, se desfazia do balde e do pano, soltando-os onde estivessem, se, no meio de uma faxina, o convite fosse para se divertir.

Vivia com plenitude e com um sorriso estampado no rosto, ainda que por algum motivo, ali bem dentro estivesse chorando. Ela era a definição de bom humor.

Casou-se, teve um único filho e ficou viúva. Seguiu mostrando como a vida deve ser vivida. Fez amigos verdadeiros, desfrutou de sua família e conquistou uma família do coração, estabelecendo um vínculo que a própria razão desconhece. Estavam juntos em todas as ocasiões e não deixava faltar parceria e dedicação. Desfrutou do amor de seus queridos netinhos "adotados", dos seus parentes emprestados e de uma amiga a quem ela mesma denominava de mãe.

Dianne se encaminha para o fim de sua homenagem à amiga: "Eliana deixou um vazio no peito impossível de ser mensurado, porque sempre sabia o que dizer e o que fazer. Também nos ensinou que viver com tamanha leveza e felicidade é o que faz alguém ser verdadeiramente imortal. Jamais te esqueceremos, nossa Naninha!"

Eliana nasceu em Recife (PE) e faleceu em Recife (PE), aos 63 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela amiga de Eliana, Dianne de Oliveira Lima. Este tributo foi apurado por Thaíssa Parente, editado por Júlia de Lima, revisado por Lícia Zanol e moderado por Rayane Urani em 3 de outubro de 2020.