1956 - 2020
Muito amorosa com as pessoas, em especial com a família.
Dona Eliana foi uma mulher que sabia expressar seu amor e será lembrada pelo jeito amoroso com que cuidava dos seus.
Fábio, um de seus filhos, lembra-se do pimentão recheado, seu prato favorito, que ela lhe fazia com todo capricho.
“Amadinha! Amadinho!” A vó Eliana chamava assim os netos. Quem os via juntos, encantava-se com a paixão entre a avó e eles.
Pensa que sua dedicação era só pelas pessoas? Nada disso! O quintal cheio das plantas bem-cuidadas revelam que ali havia uma mulher que amava a vida.
E teve a Pitucha, a cachorrinha que estava sempre aos seus pés, atrás dela pela casa. Pitucha partiu dois meses antes da “mãe", como que a preparar o lugar na eternidade para recebê-la.
O Fábio diz que é fácil lembrar coisas boas sobre a mãe. No entanto, perde-se em silêncio, enquanto mergulha nas memórias sobre ela. Esse silêncio é uma afirmação da impossibilidade de expressar, com palavras, o imenso amor entre eles.
Ele mantém as últimas mensagens que trocaram pelo celular. Nelas, ela demonstra seu cuidado com filhos e netos. E confiança. Foi uma mulher especial.
Eliana nasceu São Paulo e faleceu São Paulo, aos 63 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pelo filho de Eliana, Fabio Santiago Molero. Este tributo foi apurado por Malu Marinho, editado por Hélida Matta, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 12 de setembro de 2020.