1957 - 2021
Expressava por meio da música e do canto, seus sentimentos e emoções. E quanta emoção cabia naquele coração!
Elias era gentil e carinhoso. Homem de personalidade forte e sistemático, ele colecionou, ao longo de seus sessenta e três anos, amigos com os quais dividiu parte significativa de sua vida.
Tinha os amigos das peladas de domingo com quem partilhava risadas, piadas e sua paixão pelo futebol, em especial o Flamengo, e os amigos do Coral Jovem da Igreja, com os quais fazia uma das coisas que mais amava que era cantar.
O "Paizinho", como o chamava a filha Karolyne, acordava ouvindo música pelo celular e continuava na toada enquanto coava o cafezinho de todas as manhãs.
Cantava nas festas, nas comemorações em família e na igreja. Eclético nas suas preferências musicais, ouvia de tudo, como Beatles, Queen e até louvores.
Era um homem trabalhador e como estofador, ofício que desempenhou durante quarenta anos, sustentou sua família.
Elias era um pai amigo, um esposo companheiro, um irmão conselheiro, um avô afetuoso que não sabia dizer não e estava sempre presente nos momentos de adversidade.
Amava os momentos em família, a casa de praia da sobrinha, o sítio do sogro.
E, assim como o seu nome, tinha um coração gigante.
Elias nasceu em Baixo Guandu (ES) e faleceu em Colatina (ES), aos 63 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Elias, Anna karolyne Klemz Rodrigues. Este tributo foi apurado por Rayane Urani, editado por Rosa Osana, revisado por Tatiani Baldo e moderado por Rayane Urani em 8 de junho de 2021.