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Eliezer Cordeiro

1987 - 2022

Desde pequeno ele tinha uma fé inabalável, tornou-se músico na igreja e seguiu os ensinamentos de Jesus.

Ele era o caçula de três irmãos, carregava consigo muitas qualidades e tinha o dom de ser pacífico, educado e manso de coração. Com a mistura destas características sabia fazer amigos como ninguém e quem perto dele chegava, não queria mais sair.

Bom filho, bom esposo e pai de duas princesas — as queridas do seu coração —, ele era também um mestre em apaziguar desavenças. Deixou como legado uma família muito maior do que a biológica: quando partiu, foram muitos irmãos, irmãs, mães e pais que se fizeram presentes e que, numa demonstração de carinho, decidiram lhe render uma bela homenagem, manifestando o quanto o amavam por meio de uma placa instalada em sua cidade.

Ele trabalhava como diretor do Sebrae na cidade paranaense de Araucária e tornou-se funcionário público porque amava ajudar as pessoas e queria poder fazer cada vez mais por elas.

Como diz sua irmã Ana Paula: “Era justo, humilde e brincalhão, e quando partiu deixou amigos sinceros e a sensação de um enorme vazio, sem fim e sem cor”.

E ela continua: “Ele sempre falava que no céu não há angústia, nem chororô, e que ele herdaria essa Glória. E eu sei que ele herdou... Assim era o nosso admirável e inesquecível caçula Eliezer”.

Eliezer nasceu em Campo Largo (PR) e faleceu em Campo Largo (PR), aos 34 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela irmã de Eliezer, Ana Paula Cordeiro. Este tributo foi apurado por Rayane Urani, editado por Vera Dias, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 9 de novembro de 2021.