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Elizete Coelho Pereira

1966 - 2020

Em seu sorriso encantador era possível ver a personificação da alegria.

Era a alegria em pessoa. Agia como uma leoa pela família e foi uma guerreira que nunca se deixou abater, independentemente do que estivesse passando.

"Minha mãe era maravilhosa, uma avó e mãe amorosa que sempre mimou os filhos e a netinha. Nos aniversários, ela preparava com carinho nossa comida preferida para o almoço e um bolo delicioso que só ela sabia fazer", conta a filha Débora.

Casada com Francisco Geraldo Pereira, eram considerados como "um casal incrível", pois estavam sempre de bom humor e distribuíam amor aos familiares e amigos.

Ambos adoeceram juntos e partiram com o intervalo de duas semanas, como se Elizete e Francisco não pudessem seguir na eternidade sem a cumplicidade carinhosa que era a marca registrada da união.

"Temos certeza que o amor deles era de outras vidas! Eram casados há trinta e cinco anos e meu pai sempre levava café na cama para minha mãe. Eu achava um gesto lindo de amor", relata Débora.

A história do marido e parceiro de vida de Elizete também está guardada neste memorial e você pode conhecê-la ao procurar por Francisco Geraldo Pereira.

Elizete nasceu em Laranjeiras do Sul (PR) e faleceu em Otacílio Costa (SC), aos 54 anos, vítima do novo coronavírus.

Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela filha de Elizete, Débora Coelho Pereira Barbosa da Silva. Este texto foi apurado e escrito por Lígia Franzin, revisado por Tatiani Baldo e moderado por Rayane Urani em 18 de março de 2021.