1957 - 2020
Uma cara de bravo que escondia um coração imenso.
Chamado de Erinho pelos mais mais chegados, Erivaldo era um homem capaz de passar horas contando histórias sobre sua vida e o quanto sofreu em alguns momentos, mas fazia isto de uma forma engraçada.
Foi feliz junto de sua família com a qual manteve ótimo relacionamento, adorava seus animais e seu Vasco da Gama.
Pai de Júnior, Erivane e Erilene, amava brincar com sua neta e, quando soube que sua nora estava grávida ficou muito feliz, deixou de agir como sogro e transformou-se num pai superpreocupado com ela. Acompanhou sua gravidez com interesse e zelo, a ponto de ligar todos os dias para saber como ela estava.
O fato de usar barba e viver sempre com a testa franzida, davam-lhe aparência de gente brava; mas isso enganava a todos, inclusive sua nora quando o conheceu, porque, no fundo, Erinho guardava um coração imenso. Era sempre bom e muito raramente ficava furioso.
Avô amoroso, recomendava com frequência ao filho e à nora: “Cuidem da minha neta. Não briguem com ela!”
Era bom em colocar apelido nas pessoas que conhecia, mas não só nisso! Era bom como mecânico, carpinteiro e como amigo, sempre alegre e divertido.
Muito honesto, carismático e prestativo foi um ser humano maravilhoso, daqueles que se agradece a Deus por poder ter convido com ele, independente de qual papel estivesse desempenhando, seja como esposo, pai, sogro, avô ou amigo.
Erivaldo nasceu em Rosário (MA) e faleceu em São Luís (MA), aos 62 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela nora de Erivaldo, Lêda Maria Cayres Lima. Este tributo foi apurado por Carla Cruz, editado por Vera Dias, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 26 de novembro de 2020.