1979 - 2020
Conhecido pela sua risada singular e pela vaidade com seus cabelos.
Na casa do Cabeção – como Erivan era conhecido por todos – não tinha tempo ruim. Nos finais de semana, reunia a galera para tomar banho de piscina, ouvir música e contagiar os amigos e familiares com sua alegria de viver. Era sagrado.
Não podiam faltar as canções da dupla sertaneja Cleber e Cauan. E muito menos registros. Amava filmar tudo o que fazia, especialmente as brincadeiras dele e do filho Paulo Neto.
Nos vídeos, os dois aparecem deslizando na água com sabão, fazendo dublagens de sirene num aplicativo de mídia para criar e compartilhar vídeos curtos, entre tantos outros episódios que não deixam mentir sobre a personalidade de Cabeção.
Se por um lado era muito brincalhão, também era afetuoso e apaixonado pela família.
Casado com Arlen, ser pai sempre foi um sonho de Erivan. Quando Paulo Neto nasceu e deu seu primeiro grito, ele travou. Não deixava ninguém entrar no quarto para ver o filho. Ficou em estado de choque. E não era para menos, foi o primeiro contato com seu companheiro.
Erivan foi fisioterapeuta e vendedor de roupas pelos estados de Tocantins e Goiás.
Em todas as outras horas, era o animador de festas, o pai brincalhão, o esposo de amor incondicional e o familiar presente.
Erivan nasceu em Gurupi (TO) e faleceu em Jaraguá (GO), aos 41 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela sobrinha de Erivan, Eduarda Pinto de Oliveira. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Larissa Paludo, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 8 de novembro de 2020.