Estelina Maria de Oliveira Ferrreira

1948 - 2020

Circulava de transporte público ou carros de aplicativo por toda a cidade; e jamais faltava ao trabalho voluntário na casa de idosos.

Homenagem enviada pela neta, Carla, à sua amada avó:

Estelina mais conhecida como Dona Estela foi casada com Airton Ferreira por toda vida, com quem teve quatro filhos: Cláudia, Márcia, Robson e José Ailton, destes, vieram os netos: Giovanni, Carla, Ana Caroline, Ana Beatriz, Ana Flávia, Leonardo e Cauã. Passou boa parte de sua vida entre Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo, e Taubaté, cidade do Vale do Paraíba no interior do estado.

No ano de 2010, enquanto estava no auge de seu tratamento de um câncer, ficou viúva. Após 40 dias da perda de seu companheiro de uma vida inteira, um acidente de moto levou seu filho Robson. E mesmo tendo passado por essas fatalidades, ela seguiu a vida, sempre falante sempre com muita força, garra, vontade e força de viver.

Minha avó, essa mulher extraordinariamente forte, tinha muita história pra contar. Era inteligentíssima, sagaz, andava de ônibus e Uber para todos os lados, mesmo em meio a dor a luta e o luto exercia trabalho voluntário em asilo próximo de casa.

Cresceu na roça com muitos irmãos, superou a pobreza, as dores da vida, as lutas, enfrentou todas com muita fé, pensamentos positivos, força e determinação. Fazia com muito amor as tarefas do lar, cozinhava e costurava como ninguém. Amava ter a casa cheia, os aniversários e comemorações.

Entendia e sabia um pouco de tudo, com ela era possível conversar sobre todos os assuntos, sempre rendia uma boa prosa. Era apaixonada fazer palavras cruzadas, sudoku e outras atividades que a deixassem com a "mente ativa" como ela gostava de falar. Sempre muito lúcida, não reclamava de nada, nem nas horas de maiores dificuldades, e com isso nos deixou a lição de sempre agradecer, nunca reclamar, nem desistir de lutar!