Francisco Daci Campelo Feitosa

1947 - 2020

A Sagrada Escritura era sua vida. Através dela, construiu um legado para a família e para o mundo.

Francisco costumava dizer: "Me chamem de Daci". E assim sempre foi. Daci teve sua vida transformada pelas obras de Deus e fez delas sua maneira de estar no mundo. Ele pregava o que vivia e vivia o que pregava.

Sua coerência podia ser sentida nos lugares por onde passava. “Ele queria falar tudo sobre o céu e também sobre a necessidade das pessoas seguirem Jesus”, lembra a filha Hélquia.

Daci se doava em tudo o que fazia. Além de ser parte do grupo Ministério Internacional Gideões, dava aulas no projeto Associação Parque do Cocó, em Fortaleza.

O evangelista incansável também foi o marido de Maria Helena de Amorim Feitosa. Com ela construiu uma relação profícua baseada em atitudes carinhosas, tal quando ele comprava a tapioca que ela tanto gostava.

Daci também foi um pai aventureiro. Uma vez, comandou sua Marajó com toda a família dentro rumo ao Rio de Janeiro e depois, São Paulo. A expedição, que durou dias e mais de 3 mil quilômetros, marcou com lindas recordações a infância dos quatro filhos: Dacylene, Hélquia, Judayne e Cyro.

Para Daci, a mesa era um lugar sagrado. Por isso, adorava reunir todos ao redor dela, que não precisava ser a de casa. Ele gostava de frequentar restaurantes com a família, momentos em que se conectavam ainda mais. “Ele amava comer, conversar e nos contar mais do livro de Jesus”, recorda Hélquia.

Avô doce, ele tinha a mania de dar chocolate aos netos quando eles iam visitá-lo, mesmo aqueles já grandes. Esther, Rebeccah, Sophie, Marcel, Luca, Levi e Mateus contavam não só com os agrados do avô, como também com as orações diárias, feitas sempre de joelho.

Daci clamou muitas graças sobre a família.