Francisco de Assis de Oliveira

1958 - 2021

Marido amoroso, cuidou da esposa enferma, preparando comidinhas e penteando seus cabelos.

Trabalhando desde muito pequeno, Francisco pode desenvolver muitas habilidades ao longo da vida que fizeram dele um homem de muitas profissões. Foi mecânico, motorista de ônibus e eletricista. Na área da construção, subia em telhado, pintava parede, fazia reboco, quebrava e construía calçadas — sabia fazer tudo que sua cabeça decidisse realizar.

Orgulhava-se de sua arte e cada vez que construía um caminhão ou um ônibus de madeira, adorava mostrá-los às visitas que chegavam em sua casa.

Uma vez aposentado, assumiu para si uma tarefa diferente. Quando a esposa adoeceu, em 2019, ele se tornou o seu principal cuidador. Com o maior carinho, todos os dias falava que a amava, penteava seu cabelo, colocava seu perfume preferido. Manteve-se muito presente e, usando seus dotes culinários, cuidava de garantir diariamente a comida fresquinha que ela precisava.

O seu legado de amor era reconhecido por todos que conviviam com ele. Honrava e amava seus pais, amava sua família, amava conversar com seus irmãos.

O amor pelo neto Davi era sua alegria e seu bálsamo para amenizar a dor e a saudade depois do falecimento da esposa. E ele viveu pouco tempo sem ela, vindo a falecer apenas oito meses depois.

Francisco era muito corajoso. Amava Jesus, vivia cheio de fé e odiava injustiças. Seus vizinhos diziam que ele era um verdadeiro contador de histórias que traziam muitas lições.

“Sua gargalhada era inconfundível... E como ele era esperto! Espero ter herdado um pouco da sua esperteza”, diz a filha Maria Beatriz.