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Francisco Wilson de Oliveira Araújo

1967 - 2020

Aprendeu com a vida. Excelente cozinheiro e extrovertido, aproveitava os bons momentos com os amigos e a família.

A história de Francisco Wilson inicia-se em sua cidade natal, situada na zona rural do Ceará. Porém, ele viveu grande parte da vida em São Paulo. Após alguns anos, foi morar em Monteiro, no estado da Paraíba. E, no ano de 2019, retornou ao sítio onde nasceu, o "Sítio Garrota".

Homem extrovertido, companheiro, humilde, muito teimoso e excelente cozinheiro.

A prima Maronice rememora: “Wilson nasceu numa família humilde de 11 irmãos, em que três faleceram. Não adquiriu muito conhecimento através dos estudos, mas pelo aprendizado adquirido na luta pela sobrevivência, tornou-se um ser humano honesto, determinado, versátil e desapegado de bens materiais”.

A prima saudosa diz: “Somos primos de terceira geração, mas sempre tivemos um convívio muito próximo, ele sempre vinha passear e conversávamos muito. Amava cozinhar e, em 2019, foi trabalhar com o meu esposo, Maurício, num restaurante em Quixelô. Um ser humano muito divertido, gentil, porém muito teimoso. Se ele dissesse que 'pau era pedra', você podia concordar logo. Porque ele levava na 'esportiva' até convencer a sua afirmação”. E acrescenta: “Diariamente, ele visitava as irmãs na comunidade do sítio Garrota e, educadamente, saía cumprimentando de forma extrovertida a todos. Ainda hoje, guardamos inúmeras recordações dos últimos tempos de convivência que antecederam a sua partida, a visão da casa dele, o ambiente de trabalho e os utensílios domésticos que foram comprados com sua ajuda”.

Francisco Wilson era pai de um filho que tinha seu nome, mas que era conhecido carinhosamente como "Wilsinho". A relação de ambos era harmoniosa e possuíam um companheirismo de pai e filho.

Apreciava ficar em casa, mas sempre que podia gostava de tomar uma cervejinha com os amigos e prosear.

Francisco Wilson deixará muitas saudades e um legado de ensinamentos.

Francisco nasceu em Iguatu (CE) e faleceu em Quixelô (CE), aos 52 anos, vítima do novo coronavírus.

Testemunho enviado pela amiga e parente de Francisco, Maronice Oliveira. Este tributo foi apurado por Hélida Matta , editado por Thalita Ferreira Campos, revisado por Acácia Montagnolli e moderado por Rayane Urani em 19 de abril de 2021.