Geraldo Francisco dos Santos

1962 - 2020

Tinha a sabedoria de quem não se leva muito a sério.

Dizia que não iria nem no próprio velório. O bem-humorado pedreiro Geraldo não perdeu a oportunidade de rir de si mesmo nem durante seus quatro anos de hemodiálise.

Quem cuidava de sua saúde era Michele, sua filha técnica em enfermagem. Além dela, ele era pai de Eidiane, bombeira, e de Alessandro, o caçula "piscineiro" (especialista em limpeza, manutenção e tratamento de piscinas). Foi casado durante quarenta anos com dona Jô. Seu maior medo era o de ficar sozinho.

Diz Michele que o pai era de uma "alegria contagiosa".