Memorial dedicado à história
de cada uma das vítimas do
coronavírus no Brasil.
Espalhava suas mudinhas de plantas com muito cuidado e amor ao próximo.
Viveu 47 anos felizes ao lado da esposa. Onde um estava, o outro estava.
Era tão bom no que fazia e tão querido, que seus clientes viravam amigos.
Era o mais brincalhão. Tudo era motivo para fazer festa com a família.
Um violão na mão, um sorriso no rosto; pai e marido amoroso que era fã da Banda Blitz.
Um pescador incrível e generoso. Saiu de perto das águas para viver como "estrelinha no céu".
De suas panelas, saíam os mais saborosos e descontraídos feijão tropeiro e feijoada; ele era imbatível na cozinha.
Sua grande paixão: o Palmeiras. Seu grande amor: a família. Sua grande vocação: ajudar quem amava.
Parecia a Madre Teresa de Calcutá e adotava os pacientes como filhos.
Gostava bastante de viajar. Apaixonada pelo Rio de Janeiro, dizia que era a “cidade maravilhosa mesmo”.
Um homem sonhador e positivo, que acreditava e sempre esperava um futuro melhor para os seus e, para ele.
Quando ia para Toledo, cidade onde residiu, era disputado pelos inúmeros amigos conquistados naquela época.
Prego foi caminhoneiro e conheceu muito bem os caminhos da felicidade: família, amigos e churrasco.
Com seu sorriso contagiante fazia até a tristeza pular de alegria.
Ele acreditava que pessoas felizes deviam se cercar de pessoas que as fazem felizes.
Acordava bem cedinho para ir à igreja, comprar pão e preparar o café antes de começar sua jornada de trabalho.
Sonhador e determinado. Adorava dirigir e estar com seu amor maior: a família.
“E tem gente que não acredita, mas já aconteceu!” dizia ele ao contar as histórias mirabolantes que amava.
Enfrentava o juiz no campo durante a partida, e perdia até a voz de tanto torcer pelos sobrinhos.
De apelido Jesus, falava alto e era muito querido. Gostava de cozinhar e cuidou a vida toda do irmão especial.
Médico intensivista, atuou na linha de frente e honrou até o fim a sua missão de cuidar e salvar vidas.
Um homem honrado, que viveu intensamente.
Uma vez por mês reunia os parentes para celebrar a vida e reforçar os laços.
A personificação da alegria. Amava o Chaves. Dono de uma risada escandalosa que revelava a leveza com que encarava a vida.
Ao procurar no dicionário a definição de alegria, o nome Dinorah deveria estar escrito.
Amava mexer na terra, paixão herdada de seus pais.
Era um diplomata e um homem além do seu tempo.
Amava os animais, as plantas e a natureza. Ficou conhecido na cidade por vender leite de cabra e peixes.
Não media esforços para atender alguém que precisasse viajar, sempre dizia: "meu nome é pronto!"
Amou o próximo com o mesmo amor que recebeu de Jesus Cristo, seu Salvador.
Todo final de tarde, caminhava pela fazenda com a esposa para contemplar a beleza da natureza.
Cacique Eduardo Xavante - Um líder que sempre defendia os mais fracos.
Espalhava a alegria de quem aprendeu a rir de suas próprias gafes.
Repleta de amor ao próximo, entregou ao mundo o seu melhor, tendo como alicerce a fé em Deus.
Fã do Raça Negra, seu prazer era curtir a vida.
Uma vida dedicada à Educação e ao amor pelo próximo.
Companheiro de vida, marido, amante e pai. Seu amor era sentido através dos mais simples gestos.
Exorbitantemente feliz, era um comediante sem palco, um líder que sabia dar o seu show de alegria particular.
Ao comprar sapatos, ela já procurava direto a vitrine dos calçados infantis, pois calçava 33.
O melhor amigo de todos os amigos. Era sempre o mais alegre das festas.
Jovem médico que amava a profissão e a namorada. Ele vivia sua melhor fase — até pai de pet tinha se tornado.
Introvertido e sério, não economizava na alegria e nos sorrisos quando estava inspirado.
Homem simples que viveu buscando transformar o mundo em um lugar melhor.
Gostava de fazer churrasco e tomar tereré em casa.
Tinha a sabedoria de quem não se leva muito a sério.
Dono de um coração doce e generoso, sempre escolheu o diálogo e o afeto para educar os filhos.
Enfrentava as tribulações com um sorriso; e para relaxar, pedia uma cervejinha, que tinha que ser "aquela".
Amava a vida, e não por acaso ela o amou de volta; era fã do Criciúma e o melhor churrasqueiro da turma de amigos.
Um plantador de florestas, ajudou a plantar mais de seis mil hectares, ou pelo menos dezoito milhões de árvores.
Conquistou a admiração de tanta gente que sua despedida foi acompanhada por uma enorme carreata.
Anjo que transformava a vida das pessoas à sua volta com sua linda risada.
Não passou pela vida simplesmente, ele a viveu intensamente. Foi feliz a cada dia.
Sonho não envelhece. Aos 41 anos, o xavante deixou a aldeia para se formar professor.
Ele ainda é e sempre será a trilha sonora da felicidade e do amor.
Para ela, rezar era como respirar e em suas orações os entes queridos estavam sempre presentes.
Nunca se esqueceu de sua querência e descansa agora, em pampas míticos, junto dos seus.
Adorava receber amigos e família para tomar uma cerveja e assar carnes nas churrasqueiras que ele mesmo fabricava.
Ajudou a plantar as flores do jardim, e sempre que a papoula floresce, sua presença é sentida.
Era com músicas que despertava a esposa e alegrava o momento de levar os filhos para a escola.
Mantinha a casa sempre muito organizada, mas liberava os quatro netos para bagunçar o quanto quisessem.
Conseguiu realizar seu último sonho, ter seu próprio pedaço de terra, e foi ali que passou seus últimos meses de vida.
Construía estantes de livros com lâmpada acoplada para que as crianças pudessem ler à noite.
As tardes de sol passadas com a família em torno da piscina faziam brilhar os olhos de Josemar.
Seu Super Lau se resumia em alegria.
Viajava trinta e quatro quilômetros todos os dias para ver sua companheira, até oficializarem a união.
A rainha dos bailes da terceira idade. Boa de prosa e de coração, ela esbanjava sorriso e simpatia.
Filho amoroso, pai presente, esposo dedicado e amigo leal.
Na sua quietude, preocupava-se com todos.
Um homem trabalhador, honesto e humilde. Coração enorme.
Tudo era motivo de risada depois de um “paaaai amado!”, com a entonação que só ela sabia dar.
Expressava sua alegria e deixava sua marca de bom-humor distribuindo apelidos carinhosos.
Professor que amava ensinar, mas amava mais ainda aprender, no aconchego da família, sobre o amor.
Seu grande sonho era montar na motocicleta com a esposa e viajar sem dia para voltar.
A mulher mais admirável do mundo. Quando não teve lugar para ensinar os alunos, chegou a lecionar debaixo de árvore.
Vivia cercada por seus cãezinhos, enquanto enfeitava seus panos de prato com caprichosas pinturas.
Em seus olhos brilhavam a fé que nunca se abalou e a beleza de um coração generoso e repleto de bondade.
Bonita, inteligente e determinada, sempre conseguia o que queria.
Mulher de riso largo e solidariedade ainda maior, tirava da própria boca para doar a quem precisasse.
Devota de Nossa Senhora Aparecida, Mari conseguiu realizar o sonho de se tornar servidora pública.
Alguém que sempre dominou a escrita e que, diante de sua partida, nos deixa sem palavras.
Amava e cuidava do próximo com muito afeto, especialmente dos seus sobrinhos, fazendo tudo por eles.
Pai e avô incrível, viveu para fazer o bem. Ensinar e ajudar o próximo eram suas maiores qualidades!
Tinha uma risada engraçada que fazia todo mundo rir com ela. Dona de um doce e inesquecível olhar.
Os doces de leite e compotas, que fazia com tanto amor, eram tão doces como essa avó.
Orgulhava-se ter sido o primeiro motorista da Universidade do Estado de Mato Grosso, contratado em 1996.
Mãe protetora, avó dedicada, bisavó amorosa. Desde sempre e para sempre, professora.
Entre uma corrida de rua e outra, planejava seus próximos passos, sempre pensando na família.
Amava fazer doces e ficava toda orgulhosa ao servi-los.
Senhor alegre, humilde e contador de histórias. Criou dez filhos e vários netos.
Uma pessoa de bom coração e o melhor amigo que um filho pôde ter.
Alegre e animada para viagens, estava sempre disposta a fazer muito, mesmo com pouco.
Lutar sempre, tombar talvez, esmorecer nunca.
"Trabalho, honra e honestidade" era seu lema e missão de vida.
Através de sua música e de sua alegria, falava de Deus nos encontros com a família e amigos.
Curava todas as dores da família à distância, com o poder de sua "concentração".
De pirraça, ele sempre passava a barba por fazer no rosto das filhas.
Oradora cativante, as palavras saíam de sua voz mansa como notas musicais.
Riso e fé até o último minuto. Uma guerreira na luta pela vida.
Cuidava de todos os animais abandonados que cruzavam o seu caminho.
O tio Dona Aranha da sobrinha Bia viveu com a certeza de que tudo "já estava escrito".
Muito trabalhador, arriscou e se aventurou no interior do país, criando a primeira recapadora de pneus dali.
Policial militar apaixonado pela vida, pela profissão e pela amília.
Seu coração abrigava duas mulheres preciosas: a mãezinha querida e a esposa amada a quem chamava de “Vida”.
Ele tinha a estrada como paixão e fez da sua vida uma grande viagem.
Todo domingo ia jogar bola acompanhado dos amigos. Na vitória ou na derrota, estava sempre lá.
Combateu o bom combate, cumpriu a missão e guardou a fé.
Seu otimismo era contagiante e sua coragem uma inspiração.
Seus olhos brilhavam com a vida intensa que levava e com os jogos do Flamengo.
Vilma sorria ao atender o telefone, lia as entrelinhas e dividia seu conhecimento.
Com seu sorriso e palhaçadas contagiantes, fazia qualquer pessoa se alegrar.
Tinha nome de príncipe – e era um.
Um homem de fé, íntegro e de caráter inabalável. Deixou um imenso ensinamento: o amor transforma.
Apaixonado pelo Flamengo, era dono de um sorriso cativante e eterno devoto de Nossa Senhora Aparecida.