1992 - 2021
Quando queriam dividir com ele algum segredo, aflição ou simplesmente um sonho, ele era todo ouvidos.
“Gui era uma pessoa ímpar! Apaixonado pela vida e pelo bom e velho rock’n roll”, conta Franciele, amiga de infância.
Jovem e tendo ainda no coração o frescor da infância, vivia com a alegria e o entusiasmo das crianças, que, livres e felizes, se divertem com as mil brincadeiras e descobertas dos primeiros anos.
Tornou-se um homem de caráter inquestionável. Era generoso, amigo, solidário, uma pessoa “de coração maior que o mundo, sempre pronto para ajudar quem quer que fosse!”, diz Franciele. “Os amigos podiam contar com ele para o que fosse preciso”.
“Apaixonado pela família, amava os pais, o irmão e levava os amigos juntinhos nesse amor!”, diz Franciele.
“Seguir sem ele é uma luta diária, a saudade aperta, mas as boas lembranças nos acalentam”, lembra a amiga, que sente muitas saudades.
“Se tem algo que tu foste, foi guerreiro, maninho! Lutou desde o dia do teu nascimento até tua partida; e como lutou, hein! Sei que foi difícil demais, tu amava viver, mas aqui seguimos lembrando e honrando o teu nome”, diz a irmã, lembrando que “um dia a gente se encontra pra terminar aquele futebol”.
A família se despede com o coração apertado de saudade, mas cheio de amor pelo filho excepcional que Guilherme foi. “Descanse em paz, Gui”.
Guilherme nasceu em Estância Velha (RS) e faleceu em Porto Alegre (RS), aos 29 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela amiga de infância e pela irmã de Guilherme, Franciele Tamires Anzorena. Este tributo foi apurado por Larissa Reis, editado por Míriam Ramalho, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 9 de julho de 2021.