1986 - 2020
Uma das poucas coisas que o deixava irritado era ver seus times do coração perderem.
Todas as homenagens do mundo seriam pouco para demonstrar o quanto Gustavo se dedicou aos seus amigos e a sua família. Além de um maravilhoso “paidastro” para Bianca, a primeira filha da sua esposa Mariana, ele foi um pai excepcional para Endy, que herdou sua pele clara e cabelos castanhos. Para além das características compartilhadas, o elo de amor que ele construiu com sua esposa e filhas é eterno.
Mariana e Gustavo conheceram-se em um show. Foram apresentados por um amigo em comum, que disse: “Mariana, esse é o cara mais incrível que conheço, ele é gente boa demais, é homem pra casar”; e eles realmente se casaram e constituíram família.
Ir à praia com a família era o seu programa preferido para o domingo. Ele também amava jogar futebol com os primos, ir aos jogos e, como bom torcedor que era, sabia de cor os hinos do Centro Sportivo Alagoano e do Corinthians.
Para quem o conheceu, nunca houve dúvidas sobre seu coração bondoso e sua vontade de ajudar a todos. Gustavo provou que só o que podemos deixar nesta vida é amor. Amor pela família, pelos amigos, pelo time e, principalmente, pelas coisas simples do dia a dia.
Gustavo nasceu em Maceió (AL) e faleceu em Maceió (AL), aos 34 anos, vítima do novo coronavírus.
Tributo escrito a partir de testemunho concedido pela esposa de Gustavo, Mariana Navarro. Este texto foi apurado e escrito por jornalista Jaqueline Martins, revisado por Maria Eugênia Laurito Summa e moderado por Rayane Urani em 17 de setembro de 2021.