1948 - 2020
Cativava todos pelas estradas da vida, sempre muito amável e com uma alegria contagiante.
Um sujeito cheio de vida, que adorava fazer graça e assaltar a geladeira dos amigos. “Todo mundo já comeu?”: sempre perguntava ele ao chegar à casa de sua galera.
Foi caminhoneiro, motorista de ônibus, de táxi. Também foi um grande pai, um presente esposo, um avó adorável, um irmão querido, um tio espetacular e um bom amigo.
Estava muito ansioso para a chegada de um novo membro à família: seu menininho. Já era pai de três meninas, avô de outras três e, enfim, aguardava a chegada do primeiro bisneto. Se tornaria bisavô de um menino!
Não deu tempo. “Suas filhas não puderam ver o rosto do pai pela última vez. Sua companheira não se despediu do seu amor. Ficamos apenas com as lembranças e a certeza de que ele foi muito amado e viveu intensamente”, conta a irmã Marinalva.
Ele não pôde ter uma despedida completa, mas sua vida aqui não foi em vão. Deixou bons frutos, uma vontade de viver inspiradora e uma alegria que continuará sempre existindo. Sempre presente.
Hélio nasceu em Vila Velha (ES) e faleceu em Baixo Guandu (ES), aos 72 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela irmã de Hélio, Marinalva Conceição de Freitas Frizzera. Este tributo foi apurado por Ricardo Pinheiro, editado por Thiago Santos, revisado por Monelise Vilela Pando e moderado por Rayane Urani em 28 de junho de 2020.