Herlynson Lima Carvalho

1986 - 2021

Gostava de frio e comemorava a mudança do clima anunciando a chegada do "clima britânico" em sua Rio Branco.

A predileção pelo tempo frio contrapunha-se ao humor e ao intenso calor humano que Herlynson mantinha em suas relações. Para ele “não tinha dia ruim, era muito animado. Amava ajudar as pessoas”, conta Renata. Homem de fé, era quase religioso, para ele, levar ajuda a quem precisasse por meio da organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF).

Casados há sete anos, Herlynson e Renata tinham quatro gatos, “que ele chamava de filhos”. Esposo amoroso e dedicado, era um homem de família e “amava os sobrinhos mais que tudo”, lembra a esposa.

O coração rubro-negro de Herlynson tinha o dom para perdoar como poucas pessoas no mundo. O flamenguista fanático, que vibrava com o tempo frio, partiu como modelo de amor e fé, pois possuía a habilidade de não guardar rancor.

Herlynson “alegrou e perdoou como ninguém”, finaliza Renata.