1935 - 2020
Com sua alegria de viver, sempre dançando e cantando, afirmava que queria chegar aos cem anos.
O passar do tempo não conseguiu roubar a vitalidade de Irma, que, apesar da idade, era ativa, muito alegre e vivia cantando e dançando. Adorava o cantor Latino e, antenada, a música que mais ouvia nos últimos tempos era “O sol”, de Vitor Kley.
Viveu a vida para trabalhar e cuidar dos filhos e, mesmo depois de todos criados, achava-se no direito e no dever de com eles continuar se preocupando e também de ajudá-los em suas necessidades.
Manteve-se o tempo inteiro como uma guerreira inabalável. Quando a Covid-19 exigiu internação, saiu de casa sorrindo e andou sozinha até o carro.
Seu jeito alegre de ser e seu sorriso, deixaram saudade. Irma será lembrada para sempre.
Irma nasceu em Jequitinhonha (MG) e faleceu em Nanuque (MG), aos 85 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de Irma, Eliane Rodrigues da Silva. Este tributo foi apurado por Thaíssa Parente, editado por Vera Dias, revisado por Paola Mariz e moderado por Rayane Urani em 14 de junho de 2021.