1927 - 2020
Pai, avô e bisavô. Amante da vida, contador de histórias e "fazedor" dos poemas mais lindos que alguém já leu.
Quem o conheceu não duvida: Cavalcanti Barros era o "rei da cocada preta".
"Jogava em muitas posições, sempre espalhando alegria e alto-astral. Nos gramados, apesar da baixa estatura, 'fechava o gol como ninguém'", conta a filha Rayanna. Era torcedor do CSA e do Flamengo.
Na vida, fez muita coisa: foi cantor, compositor, ator, radialista, poeta, escritor, comediante, jornalista e procurador. Com tantas facetas, a filha afirma que o pai era um colecionador de momentos e também "o maior fazedor de jogos que a Mega-Sena já viu".
Diante das muitas batalhas que enfrentou, gargalhava dizendo “Beeeleza!”, e seguia leve, com bom humor e uma pitada de física quântica.
Tinha uma espiritualidade quase inalcançável: alimentava-se de pensamentos positivos e isso marcou a vida de todos que o conheceram. Era um homem difícil de se abater.
Ao lado de Deus, a quem chamava de “o grande arquiteto do Universo”, permanecerá, mais vivo que antes, nos corações de seus amigos e familiares, já cheios de saudade.
José nasceu em Alagoas e faleceu em Alagoas, aos 92 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela filha de José. Este tributo foi apurado por Thyago Soares, editado por Pablo Marcelo, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 4 de agosto de 2020.