Juliana da Silva Acácio

1973 - 2021

O mesmo cuidado que tinha com as pessoas ela dispensava aos animais: sabia acolher, amar e proteger.

Ela era referência de bondade, empatia e solidariedade. Amava cuidar do outro e servir. Cozinheira de mão cheia, era a melhor anfitriã de todas: recebia as pessoas em sua casa com todo capricho e carinho. Foi uma filha, esposa, irmã, mãe, amiga, vizinha e colaboradora dedicada. Tudo o que se propunha fazer, ela fazia bem feito; e o mesmo cuidado que dedicava às pessoas, tinha em relação aos bichos: era apaixonada por cães e se denominava protetora de animais. Assim era a Juliana, conta a filha Isabella.

Juliana foi uma Mãe com "M" maiúsculo. Cuidou da filha com todo esmero do mundo, sem nunca medir esforços para dar a ela uma vida digna — além de ter batalhado muito para que a Isabella pudesse fazer faculdade numa instituição pública fora de sua cidade natal. Juliana era mais que uma mãe: era a amiga e a Fada Madrinha que realizou muitos dos desejos e sonhos dessa filha tão amada.

Para a família Juliana era aconchego e também um pilar de sustentação — um dos mais sólidos. Sua partida desorganizou tudo na vida daqueles que a amavam, restando "um vazio que dói, castiga e maltrata", conta a filha que, aos 21 anos, orgulha-se de ter tido Juliana como mãe e é imensamente grata pelo privilégio de ter vivido esse tempo todo ao seu lado.

E para sua Mãe e Fada Madrinha, Isabella diz: “É, mamãe, a senhora faz uma falta tremenda. A vida perdeu o sentido depois que a senhora partiu. Agora, só resta o papai, a vovó, eu e os nossos cachorros. Estamos morrendo de saudade, mas seguindo em frente para dar continuidade ao seu legado grandioso. Enquanto eu existir a senhora sempre existirá também: eu sou uma parte sua que ainda perambula pelo mundo. Te amo para sempre, mamãe".