Leonardo Maciel dos Santos

1984 - 2021

Onde chegava cativava a todos e, sem se importar com a opinião alheia, postava fotos e vídeos fazendo suas palhaçada.

Leonardo, o Léo Mokotó, teve uma história forte de infância ao lado da mãe e do irmão, pessoas pelas quais tinha grande amor e admiração e, quando falava desse tempo, sempre mencionava com gratidão os que lhes apoiaram.

A família cresceu, e ele amou e se doou a esposa, filhos, sobrinhos, cunhada e até ao querido cachorro Pipoca.

Maria da Penha, sua esposa, conta que Léo defendia a família explicitamente dizendo que ela era a sua vida. De coração mole com os filhos, foi capaz de comprar uniforme do Botafogo, com bandeira e tudo mais, para o filhinho botafoguense mesmo sendo ele um flamenguista convicto.

Alegria era a sua marca. Era pura diversão, gostava de inventar ditados, paródias, jargões e apelidos aos amigos. Cultivava amizades da infância e se aventurava no “Fut dos Antigos”.

Era devoto de São José, de Nossa Senhora Aparecida e servo do grupo de oração Pentecostes. Seu coração era grandioso, sempre disposto a ajudar a quem quer que fosse.

Léo tinha uma personalidade forte e, às vezes até temperamental, mas se corrigia e se deixava corrigir.

Representante de produtos automotivos, amava os carros e tudo ligado a eles. Dizia que ainda compraria um Chevette e iria à Fórmula 1. Só trocava os programas de TV dessa categoria para assistir ao jogo do Flamengo, sua outra paixão. Detestava filme de terror e curtia demais programas de humor.

A homenagem a Leonardo é concluída pela esposa, que resume: “Seus 37 anos foram marcantes. Leo foi muito amado, quando testou positivo para a Covid-19 vimos um exército de gente rezando por ele, todos clamando por uma cura. Jamais será esquecido, porquê, como cita São Agostinho:

“A vida significa tudo
o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora
de suas vistas?”