Leonardo Rodrigo Leôncio Andrade

1975 - 2021

Fazia palhaçadas no momento de tirar fotos e por isso cada uma delas carrega uma história divertida.

Carta aberta da afilhada e sobrinha Victoria Andrade Collete:

Leonardo Rodrigo, nosso Léo...

Temos razão em sentir saudades. O ponteiro só pode ter enlouquecido antecipando a sua partida. Durante quarenta e cinco anos a sua missão foi inspirada no 'Carpe Diem', que significa aproveitar ao máximo o agora, contemplar o presente como se não houvesse amanhã.

É fácil falar sobre você, a sua essência foi puramente amor e alegria. Impossível uma lembrança sua não ser carregada de risos frouxos e histórias hilárias. Impossível rever uma foto sua e não relembrar do momento exato das suas palhaçadas. E que sorte a nossa por isso! Onde havia trevas, você levava a luz; onde havia tristeza, você chegava repleto de alegria; onde havia dúvida, você levava a fé.

E foi no ato de amar, que você se tornou tão amado. A sua presença vive em nós, vive no seu legado, agora levado pela Amanda, vive no jeito de ser que você herdou de Dona Inácia e nos olhos verdes de seu Biu. E também em cada irmão seu, em cada familiar e amigos.

Em todos os momentos que seu rosto surgir em nossas mentes sentiremos um vazio, que só seria preenchido com você chegando e trazendo Amy nos braços, mas também, no lugar dessa falta, terão lembranças felizes suas. E ao pronunciarmos seu nome, sorrisos espontâneos carregados de saudade irão surgir, às vezes, junto com lágrimas.

Mas, você mesmo falou que "a tristeza não faz parte do seu ser" e faremos de tudo para sempre lembrarmos disso. O nosso caçulinha já não vive mais entre nós. Agora, entendemos a sua pressa em viver, a casa do Pai te esperava. E sabemos que é de lá que você continua olhando por nós, pois não é porque você não está mais diante de nossas vistas, que não mora mais em nossos corações.