Luis Henrique Alves

1960 - 2021

Fez da sua aptidão em cuidar e zelar, sua missão de vida; a enfermagem era a sua maior paixão.

Ele era um homem afetuoso, humano e querido por todos que o conheciam. Fosse em casa ou no trabalho, não há quem não se lembre ou sinta a falta do seu "bom dia" que, proferido por ele, era muito mais que uma simples saudação, era quase uma promessa de um dia literalmente bom; "Assim era o Luis", conta a filha Michelle.

Ele amava consertar coisas, mas as criava também. Um de seus maiores talentos era de inventar e consertar tudo que estava quebrado, feito o Professor Pardal. Talvez, daí, a explicação para a escolha da profissão que exerceu com tanta dedicação e, tão carinhosamente, durante mais de trinta anos, a de auxiliar de enfermagem.

Luis gostava de ler e de manter coleções; seu maior sonho era ter uma chácara, com um tanque para poder pescar e criar seus próprios peixes.

Ele gostava das coisas muito certinhas e era tão meticuloso que acabava sendo chato; aliás, muito chato: era apegado às coisas dele, em especial com suas ferramentas. "Tinha quase todo tipo de utensílios e, quando alguém pegava algo e não guardava, ele ficava possesso!", lembra a filha com carinho.

Seu relacionamento com a família era muito bom. Com as cunhadas, ele era sempre muito gentil, tinha enorme apreço por todas elas. Com os filhos e netos era super protetor; às vezes, até tentava dar uma de durão, mas nunca conseguia, pois tinha um coração enorme. Sem contar que era muito humano, caridoso e honesto.

Apreciava carnes, em geral, especialmente em forma de churrasco. Gostava de degustar um bom peixe também, além de pescá-lo, mas nunca sequer limpou um.

Luis era esposo e pai dedicado, avô coruja, e na profissão foi enfermeiro dedicado sempre, em qualquer situação.